Aces of the Galaxy
Fórmula velha, cara nova
Destruição nervosa no espaço |
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A mecânica é remanescente de "Star Fox", isto é, com a câmera acompanhando a nave por trás, seguindo um trajeto pré-definido mas ainda dando ao jogador uma certa liberdade de movimentos. Contudo, diferentemente do jogo da Nintendo, a ação é frenética, com inimigos surgindo constantemente de todos os lados. E então surge uma série de problemas.
O primeiro deles é que você têm a fria sensação de controlar uma simples mira pela tela, e não de estar pilotando uma nave, visto que você precisa focar sua atenção aonde está atirando. O segundo é o comportamento dos inimigos. Com excessão da resistência de cada tipo de nave, todos seguem o mesmo padrão: surgem em grupos, formando desenhos no espaço, atiram e vão embora, como se fosse uma espécie de "Space Invaders" em 3D. Raramente você enfrenta algum tipo diferente de nave, fazendo com que em alguns minutos você perceba o quão repetitivo o jogo pode ser. Batalhas contra chefes, que poderiam dar uma variada na ação, ficaram completamente de fora.
O terceiro problema é o esquema de controle, impossível de modificar, que obriga o jogador a pressionar o botão A incessantemente para atirar, o que pode ser bastante exaustivo. Para se ter uma idéia, após alguns minutos de jogo, você sentirá necessidade de pausar o jogo para descansar o polegar.
"Navinha" tradicional
Felizmente o arsenal traz ainda mísseis teleguiados que são lançados após o jogador passar a mira por cima de uma seqüência de inimigos e os torpedos, que têm um alto poder de destruição, mas são lentos e demoram para carregar. Cada um deles possui dois níveis de evolução, feita através de itens espalhados pelo trajeto da fase. Porém, além de haver pouca diferença na evolução das armas, ao passar de fase elas voltam ao nível padrão. A habilidade de desacelerar o tempo, permitindo ataques mais precisos e velozes, mal acaba afetando a mecânica, de tão pouco funcional que ela é na prática.
É nítida a influência dos jogos de arcade aqui, como a divisão de fases, o número de vidas limitadíssimo, placares de pontuação e a impossibilidade de salvar sua partida, o que pode ser bastante frustrante. Portanto, se a idéia é terminar o game (o que pode ser uma tarefa difícil e demorada, pois são 25 fases de aproximadamente cinco minutos cada), você deve fazê-lo de uma única vez. Se suas vidas acabarem, você volta ao menu principal, lhe restando re-começar o jogo.
Se por um lado o audio reserva músicas eletrônicas muito boas e cativantes, que mudam de tom de acordo com a ação, os efeitos sonoros são repetitivos demais e incomodam, principalmente por causa do irritante som de laser da arma principal, que é usada constatemente.
Nota: 6 (Razoável)
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