Back to the Future Episode 5: Outatime
Dessa vez a Tell Tale entregou os cinco Ds que os fãs dos filmes e dos adventures queriam ver: diversidade, desafio, diversão e um desfecho decente. E, além disso, a empresa contou com um convidado especial para fechar com chave de ouro: Michael J Fox, dublando o bisavô de McFly.
No final das contas a impressão é que o modelo da Tell Tale em fazer jogos episódicos acabou prejudicando o desempenho da série “De Volta Para o Futuro”. Se você esperou até agora para comprar os games, saiba que a série tem um bom início e um ótimo final, que são tão divertidos que fazem valer o investimento em toda a aventura.
Introdução
Depois de sete meses a nova aventura de Maty McFly finalmente chega ao fim - e já não era sem tempo. Agora o garoto tem que lidar com o Cidadão Brown, que não está nada feliz de saber que vai desaparecer quando a linha temporal for colocada nos eixos.
“Back to the Future: Episode 5 – Outatime” segue os moldes clássicos das aventuras de apontar e clicar, como "Sam & Max" e "Full Throttle". O jogador escolhe um objeto ou personagem e clica nele, abrindo diversas formas de interação e, com isso, segue desvendando os desafios de lógica (e, em alguns casos, ilógica) propostos pelo game.
Pontos Positivos
Desafio na medidaA primeira impressão é que a produtora deixou o ‘créme de la créme’ para o final. Agora os quebra-cabeças são bem mais elaborados e exigem mais raciocínio dos jogadores, alguns lógicos, outros que precisam um pouco de sorte e dedução.
Entretanto, os produtores não se esqueceram do público mais amplo e dá uma forcinha com as dicas. Mas nessa parte passou por uma melhora significativa, pois se o jogador estiver realmente encalhado a última dica vai ser na verdade a solução para o mistério. Isso para alguns pode parecer uma forma de trapaça, mas na verdade é uma forma de manter quem não é ligado em jogos acompanhando a história.
Variedade de cenáriosO que foi motivo para muitas reclamações nos episódios anteriores, se tornou um dos principais pontos deste episódio. Marty não vai ficar parado em apenas um cenário do jogo: ele vai visitar a escola de Hill Valley dos anos 1930, os primórdios da cidade nos anos 1880 e, claro, a cidade no ‘presente’, em 1986. Ou seja, quem reclamou que não existia variedade, agora tem um prato cheio
Enredo engraçadoSem estragar a surpresa da trama do jogo, em “Outatime” conta com as melhores interpretações e piadas dos cinco games. As piadas estão no ponto e brincam com tudo mesmo, inclusive com o nome da cidade ou na forma em que o jovem Emmet Brown resolve o conflito familiar com seu pai.
O ponto alto é a aparição de Michael J Fox no papel de Willie McFly, o bisavô de Marty. São poucos os trechos, mas que satisfaz qualquer fã dos filmes.
Pontos Negativos
Controles confusos (de novo)Infelizmente, o último episódio do game consagra o que muito já se sabia: a inabilidade da produtora em programar os controles. Ainda é difícil andar devido a esquizofrenia dos controles.
Não basta apontar para a direção que você quer ir, pois quando a câmera muda, tudo muda junto: o que era para cima, acaba virando para esquerda, direita ou até mesmo para baixo. Tudo bem, quem conseguiu chegar até esse ponto da seriado, vai sobreviver e se divertir com a história.
Nota: 9 (Excelente)
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