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Análises
GoldenEye: Rogue Agent
GameCube
"...a magia do original simplesmente não está aqui."


07/01/2005
da Redação

O nome inspirado no clássico jogo da Rare para Nintendo 64 e a prerrogativa inédita de controlar um agente renegado pareciam sinais claros que de a Electronic Arts pretendia dar sangue novo à série de jogos inspirados no agente 007. Mas apesar da novidade, "Rogue Agent" cai na categoria dos clones inferiores de títulos de sucesso: neste caso o alvo foi "Halo", da Microsoft.

Outro GoldenEye

O título coloca jogadores no papel de GoldenEye, um agente 00 do MI6 que abandona o serviço à rainha depois de ter seus métodos violentos questionados pela organização. Tendo perdido seu olho direito em uma missão contra o Dr. No, ele recebe uma oferta de Auric Goldfinger: um olho biônico produzido por Francisco Scaramanga e muito dinheiro enquanto busca vingança contra o cientista que lhe roubou parte da visão.

Se tem algo que o "Roge Agent" faz direito é buscar inspiração no universo Bond. As fases reproduzem as bases desses vilões com o mesmo estilo dos filmes, com direito a inúmeros personagens clássicos da série de filmes. Infelizmente, mesmo esses dois aspectos acabam sendo minimizados durante o jogo: as fases são repetitivas e não utilizam a mesma criatividade do "GoldenEye" feito pela produtora Rare (a maior parte da ação pode ser resumida em atravessar fases atirando em tudo que se move), enquanto a trama é contada em videoclipes entre as fases que se preocupam mais em parecer "cool" do que desenvolver personagens e enredo.

Master Bond

A mecânica geral da ação é uma cópia descarada de "Halo": o agente segura uma arma por mão, trocando-as constantemente durante as fases, e a energia se recarrega automaticamente quando você está parado (a diferença é que é o escudo, nesse caso, deve ser aumentado com itens). Mas como a capacidade de carregar munição é muito limitada, a troca de armamentos é ainda mais frenética. Isso é agravado por um sistema de controle que não facilita a mira, tornando "GoldenEye" um game que dispensa planejamento ou perícia.

O game tenta se firmar pelo diferencial de oferecer um protagonista maligno, mas mesmo isso é implementado de forma dúbia. Usar partes do ambiente como armadilhas (como acionar o jato de um foguete) e pegar reféns são truques que também fazem parte do repertório dos heróis, dependendo da situação. O jogador é recompensado ao acertar tiros precisos na cabeça e outras ações cotidianas. A falta geral de personalidade não ajuda em nada. Quem for caçar inspirações no jogo de tiro da Rare na parte para um jogador encontrará apenas a visão de raio-X e a arma cujos tiros atravessam paredes... que nem são de "GoldenEye", mas de "Perfect Dark", outro clássico de ação e espionagem da Rare.

Faltou algo Raro

"Rogue Agent" oferece uma opção multiplayer competente (online nos videogames Xbox e PlayStation 2 e com tela dividida no GameCube), mas que não chega a compensar as falhas do modo para um jogador. O design das fases é interessante e vagamente remanescente do antigo "GoldenEye", mas os poderes do "olho mágico" do protagonista não ajudam a criar uma experiência balanceada. Jogadores encontrarão algumas modalidades inspiradas no game da Rare, como a pistola de ouro, mas a magia do original simplesmente não está aqui.

Chamar esse game de "GoldenEye" parece uma tentativa desesperada da Electronic Arts em se aproveitar de um clássico, e o resultado é uma grande decepção para os fãs. O jogo é competente, mas a soma da falta de personalidade com as pequenas falhas criam uma equação apenas medíocre.