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Análises
Freedom Fighters
PC
"rapidamente acaba se tornando o líder do movimento revolucionário"


23/09/2003
da Redação

Não faltam jogos que passam metade do seu tempo de produção fazendo incríveis promessas de conceitos revolucionários e tecnologias surpreendentes. O que é raro, porém, é ver alguma dessas promessas realmente se concretizar. Talvez essa seja uma das razões que fizeram com que "Freedom Fighters", da Io Interactive (a mesma de "Hitman") não recebesse a atenção que merecia: ele prometia colocar jogadores no meio de uma guerrilha em plena Nova York, permitindo que você controlasse um povo oprimido até livrar a cidade do controle comunista. E foi exatamente isso que eles entregaram.

Mario não é o encanador mais famoso do Brooklyn

O jogo começa com uma dupla de encanadores, Chris e Troy, atendendo uma chamado em um apartamento em Nova York... não a Nova York que conhecemos, mas a mesma cidade em uma realidade alternativa na qual a União Soviética não foi dissolvida. Os heróis estão, coincidentemente, indo atender a líder de um movimento que tenta alarmar o povo americano sobre os perigos de uma invasão comunista. Ao chegar no local, eles são surpreendidos... bem, por uma invasão comunista.

Sem muita opção, esse encanador acaba se unindo a um movimento revolucionário que se esconde nos esgotos da cidade. O que se segue é uma longa guerrilha para salvar a cidade, dividida em missões estratégicas como resgatar reféns, destruir pontes de rotas de suprimento, tomar bases e armazéns de armamentos, entre tantas outras.

Um líder carismático

Apesar de nem sequer acreditar na ameaça russa no início do game, o protagonista rapidamente acaba se tornando o líder do movimento revolucionário. Cada missão está repleta de pequenos objetivos como salvar cidadãos feridos, explodir estruturas ou resgatar reféns, que quando completados concedem um bônus de carisma ao herói. Esses pontos permitem que o encanador comando um número cada vez maior de revolucionários (até 12) em suas missões. Essa ajuda será de grande valia quando Chris estiver enfrentando dezenas de soldados russos.

As missões começam sempre em um bueiro, que serve também como ponto para salvar a missão. As ruas de Nova York estão entupidas de soldados vermelhos, ocupando grandes containeres de armas e canhões armados. Saber usar as ruas da cidade nessa guerrilha é vital, somando doses bastante divertidas de ação e estratégia: o elemento surpresa é o melhor inimigo do revolucionário, e a emoção de correr com uma dúzia de colegas para derrubar um posto de segurança é inegável.

Cadê o Encouraçado Potemkin?

As pretensões cinematográficas do game não são discretas. A apresentação se aproveita dos recursos de cenas não-interativas para, com bastante sucesso, adicionar certa dramaticidade ao game. Depois da introdução, a trama é carregada pelas descrições das missões e pequenos intervalos com cenas do jornal dominado pelos russos. Sem atrapalhar muito a ação, o enredo mantém o jogador preso.

Um dos problemas durante o jogo, porém, é a repetição do objetivo principal: tomar um quarteirão levantando a bandeira americana. Some isso ao fato do final da aventura não seguir uma estrutura com um bom clímax e a experiência como um todo acaba prejudicada.

"Freedom Fighters", como "Hitman", oferece uma experiência divertida e, apesar de não muito longa, muito bem planejada e executada. Um pouco mais de cuidado nas repetitivas vozes dos inimigos e na criação de um final mais empolgante teriam feito do produto um clássico.