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Análises
Doom 3
PC
"O foco do jogo é criar tensão - e nisso o game não falha..."


06/08/2004
da Redação

Quando foi revelado ao mundo pela primeira vez, em 2002, "Doom 3" impressionou com seus gráficos realistas. A idéia de recontar o clássico que ajudou na popularização dos games em 3D agradou aos saudosistas. Mas agora que o produto final chegou às suas mãos, valeu a pena a longa espera?

De volta a Marte

"Doom 3" reconta os eventos do jogo original. Novamente, você é um fuzileiro espacial sem nome, lutando contra uma invasão demoníaca que começa depois de experimentos de teletransporte em Marte dão errado. Desta vez a história é um pouco mais bem contada e inclusive explica o que as serras elétricas estavam fazendo no planeta, mas nem por isso sem seus buracos.

Não é novidade para quem acompanhou a produção do jogo em imagens, mas merece ser dito mesmo assim: "Doom 3" chega ao mercado com uma apresentação gráfica das mais realistas já vista. Cada uma das paredes metálicas apresenta profundidade, luz e sombras se projetam com precisão e telas de computador parecem ser monitores verdadeiros, e não texturas; e os produtores merecem parabéns especial por revolucionar a interação com as mesmas. O impacto desses gráficos é um dos elementos mais importantes da experiência.

Faltou luz

Parte dos jogos de tiro de hoje tenta aumentar a interatividade dos ambientes, somar elementos de RPG, estratégias complexas de combate. Esse não é o caso do novo jogo da id Software. A fórmula aqui pode ser explicada de forma bastante simples: você está praticamente sozinho em uma enorme base com uma série falta de lâmpadas e iluminação, monstros poderosos aparecem do nada e sua munição é contada. O jogador é forçado a proceder com cuidado, sempre olhando para trás e para os lados, além de fazer malabarismos entre suas armas e a lanterna (não é possível segurar ambos ao mesmo tempo).

Além da revolução gráfica, "Doom 3" copia elementos de fórmulas antigas de sucesso. A caça de informações nos PDAs dos trabalhadores da base e as alucinações do herói remetem ao saudoso "System Shock II", do criador de "DeusEx", enquanto a falta de munição lembra "Alone in the Dark" e a série "Resident Evil" dos videogames. Tudo isso se soma para mostrar que o foco do jogo é criar tensão e nisso o game não falha (é só contar quantas DÚZIAS de vezes você não aperta o botão de "QuickSave" para ver como está nervoso).

O design das fases funciona muito bem para essa finalidade. Apesar de oferecer grandes ambientes, o jogador está quase sempre seguindo uma trilha bastante linear e quase nunca fica travado em um determinado ponto. Em poucas oportunidades, o jogador se depara com quebra-cabeças, mas quase todos podem ser resolvidos sem grandes dores de cabeça. E apesar dessa rapidez em passar pelas fases na dificuldade padrão, o game ainda dura umas boas 16 horas do começo ao fim.

Curto e grosso

Além de destravar uma dificuldade "Nightmare" (apenas uma das muitas referências ao clássico original) quando você vence o game, "Doom 3" oferece algumas opções rudimentares de multiplayer - nada muito além de deathmatch para até quatro participantes. Não deixa de ser um extra interessante, mas pode ser uma decepção para quem esperava algo como "Quake III: Arena".

"Doom 3" é um excelente jogo de tiro da velha guarda. Ele não está aqui para revolucionar o gênero com complicações inovadoras, mas apela para um estilo mais simples temperado com muito terror. Jogue de luz apagada e de preferência de madrugada!
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Videoanálise de "Doom 3" na TV UOL