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Análises
Warhammer 40,000: Dawn of War
PC
"... reforça um ritmo mais frenético para os combates."


11/02/2005
da Redação

Luta contra orks no espaço? A aparência inicial de "Dawn of War" pode parecer uma cópia barata de "WarCraft" e "StarCraft" - especialmente em um gênero tão disputado quanto o de estratégia em tempo real. Mas sabendo que o pedigree do jogo não apenas é o do popular jogo de estratégia de tabuleiro "Warhammer 40,000", mas a produção do software é dos criadores de "Homeworld" e "Impossible Creatures", a aventura começa a mostrar seu potencial.

Monstros analfabetos

Apesar dos orks (com K) serem virtualmente iguais aos orcs (com C) de "WarCraft", o mundo de "Warhammer" é surpreendentemente criativo: a marca conta a história de uma guerra espacial em um futuro distante, no qual a Humanidade foi reduzida a um governo religioso que tem como único propósito a guerra. Misturando tecnologias modernas como robôs gigantes com a heráldica medieval, os humanos devem enfrentar diferentes grupos aliens que englobam arquétipos bárbaros, demoníacos e civilizações avançadas.

A mecânica do game não vai deixar nenhum fã do gênero surpreso: o comandante ainda precisa criar exércitos usando recursos finitos que devem ser explorados do ambiente. Emprestando páginas de "Battlefield 1942" e "Ground Control", parte desses recursos (e das condições de vitória) são relacionados ao controle de pontos estratégicos do mapa. Da mesma forma, a habilidade de enviar reforços - efetivamente aumentar o número de soldados em um tropa no meio da base inimiga - apenas reforça um ritmo mais frenético para os combates.

O limite de tropas do jogo é relativamente baixo mesmo para a facção cuja qualidade é a superioridade numérica, novamente, na tentativa de criar respostas rápidas sem depender exclusivamente da criação de super-exércitos. Existem heróis que melhoram o desempenho da tropa, mas eles são criados (com limites menos generosos) como qualquer outro soldado. O mesmo acontece com armas especiais, que são dadas individualmente aos guerreiros de cada tropa.

Coragem, soldados!

Um dos aspectos mais criativos de "Dawn of War" está em um simples sistema de moral. Assim como os soldados contam com energia, eles também têm um indicador de confiança. Ataques normais drenam ambos, mas certas ações podem comprometer a moral mais rapidamente. Sucesso em zerar a moral de um inimigo resulta em uma queda dramática de sua capacidade de combate, e abre novas portas estratégicas para o game. A adição de áreas com cobertura também é interessante, mas pouco explorada - é uma pena que o game não traga um editor de mapas.

A produtora Relic tem um histórico de caprichar na trama e apresentação de seus jogos, e "Warhammer" não é exatamente uma exceção - mas certamente foge das expectativas. O game conta apenas com uma campanha relativamente curta e com um único ponto de vista. Felizmente, sua fórmula se presta surpreendemente bem para rápidas batalhas online, especialmente usando a estratégia de controlar a maioria dos pontos estratégicos por seis minutos.

Menos história, mais ação

É verdade que a fórmula de "Dawn of War" não oferece nada completamente inédito - mas a mistura dos elementos de jogabilidade e caracterização se presta excepcionalmente bem para a trama. Muita gente pode se decepcionar pela baixa qualidade das cenas não-interativas entre missões, mas elas provavelmente consumirão pouco tempo: a maioria dos consumidores vai querer mergulhar mesmo no multiplayer online.

"Dawn of War" pode não ser uma revolução, mas consegue ser diferente o suficiente para chamar a atenção de quem procura um jogo de estratégia dinâmico e divertido. E é uma das melhores adaptações - mesmo que não direta - da licença "WarHammer 40,000".