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Playboy: The Mansion
PC
"A mistura entre socialização e gerenciamento parece interessante, mas a realidade não é tentadora."


24/03/2005
da Redação

A revista Playboy não foi criada para mostrar mulheres nuas, e certamente não pelos seus artigos. Ela foi uma forma de exaltar um estilo de vida. Da mesma forma, o jogo "Playboy: The Mansion" não é um jogo de gerenciamento como "Rollercoaster Tycoon" ou um simulador de vida como "The Sims", focando-se especificamente no estilo de vida que deu vida à publicação. O resultado é um game sem foco que não oferece um desafio satisfatório.

Um homem e sua mansão

Jogadores encarnam Hugh Hefner, o fundador da revista. A missão é simples: criar um estilo de vida que permita lançar novas edições da revista, para então usar o dinheiro para conseguir material melhor para a próxima edição. Isso é feito organizando festas - o Hugh virtual deve então fazer amizades com celebridades e entreter seus convidados para conseguir novas coelhinhas, entrevistas e ensaios.

Mas se na teoria essa mistura entre socialização e gerenciamento parece interessante, a realidade é menos tentadora. Usando uma interface descaradamente copiada de "The Sims", a riqueza de Hefner parece fazer com que ele consiga criar amizades (e relacionamentos mais íntimos) com uma facilidade absurda. Organizar uma festa é fácil - e o jogo não oferece um prazo limitado para fechar a revista.

Conseguir o material é extremamente simples, e a única interação mais elaborada está no hora de tirar as fotos: o jogador pode escolher a modelo, suas roupas e controlar a câmera. Só que virtualmente qualquer foto ou artigo normalmente é bem recebido. A falta de um verdadeiro desafio acaba tornando a experiência extremamente mecânica e repetitiva.

Pornografia ou desenho infantil?

O jogo poderia compensar isso tentando explorar mais os relacionamento e o glamour da vida de Hefner, mas "Playboy" traz relações interpessoais simuladas sem realismo e empregando animação infantil e estilizada. Além disso, os esforços para melhorar a mansão parecem render quase nenhuma diferença ou impacto na ação - elementos vitais para um jogo de gerenciamento ou simulação. Cabe ao jogador apenas ficar assisindo às mesmas animações de intimidade entre homens e mulheres dezenas ou até centenas de vezes.

A idéia de "Playboy: The Mansion" tem algum potencial. Os vários fatos e curiosidades da revista coletados adicionam um certo valor ao produto, mas jogadores vão ficar decepcionados com o resultado final de qualquer forma.