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Battlefield 2
PC
"(...) pode ser descrito como o pontapé inicial da próxima geração de jogos de tiro."


01/07/2005
da Redação

Em 2002, "Battlefield 1942" chegava aos PCs e, desde então, os combates multijogador em 1ª pessoa nunca mais foram os mesmos - na época, a idéia de colocar soldados, aviões, helicópteros e tanques em um mesmo campo de batalha era quase absurda. O sucesso foi tanto que, dois anos depois, "Battlefield Vietnam" deu as caras no mercado. Porém, havia um problema a ser resolvido: a falta de organização que, muitas vezes, transformava o multijogador em um confuso e frustrante pandemônio.

Em "Battlefield 2", logo de cara, percebe-se que tudo foi modernizado, desde os gráficos até a própria concepção do jogo: agora, a guerra é atual e protagonizada por Estados Unidos, China e a fictícia Coalizão do Oriente Médio. São nada mais nada menos que sete diferentes classes de soldados e mais de 30 veículos.

Hierarquia é a solução

"Battlefield 2" apela para uma solução tipicamente militar para colocar ordem nas partidas multijogador: hierarquia. Agora, há duas patentes no campo de batalha: a primeira (e mais interessante) é a de comandante, que tem a sua disposição uma tela exclusiva, através da qual observa o mapa, convoca ataques aéreos, revela temporariamente a posição dos inimigos no mapa etc; em seguida, estão os líderes de esquadrão que, por sua vez, coordenam seus respectivos soldados e são os únicos que podem falar diretamente com o comandante.

Graças à implementação destas duas patentes, a guerra on-line ganha novas possibilidades táticas (sem contar a razoável melhora na organização, afinal, um jogo para 64 participantes simultâneos precisa de um mínimo de ordem para fluir bacana).

Para completar, em "Battlefield 2" os personagens dos jogadores são persistentes, ou seja, estatísticas como número de mortes, precisão dos disparos etc., são armazenadas em uma ficha on-line. Assim, é possível saber de antemão o como se comportam os outros jogadores - além disso, novas armas, medalhas e recursos são destravados de acordo com o progresso do jogador.

A física também foi remodelada em "Battlefield" 2 e, agora, dependendo do calibre da arma em questão, uma parede de madeira pode não ser suficiente para protegê-lo das investidas inimigas. Procure ficar esperto também quando atirar em tanques de guerra muito próximo a eles, pois o tiro pode ricochetear e acabar na sua testa.

Nunca uma guerra foi tão bela

A impressão que se tem ao observar "Battlefield 2" é a de que "Half-Life 2" finalmente está se tornando coisa do passado. O capricho nos efeitos visuais é fantástico, ainda mais se tratando de um game com ênfase no aspecto on-line. O preço a se pagar, contudo, é um jogo bem pesado.

Em compensação, quem tem uma placa de vídeo moderna poderá usufruir uma guerra com uma centena de jogadores on-line movida a gráficos que não perdem desempenho. Em outras palavras, "Battlefield 2" pode ser descrito como o pontapé inicial da próxima geração de jogos de tiro em 1ª pessoa.

Apenas não espere uma experiência gratificante no modo para uma pessoa, pois o game definitivamente não foi feito para ser jogado sozinho. Utilize os 16 mapas e os bots controlados por IA para treinar e se preparar para o verdadeiro desafio, que é on-line.

Naturalmente, jogar sozinho é a oportunidade perfeita para conhecer os cenários de guerra e, principalmente, aprender as vantagens e desvantagens de cada veículo - como não poderia deixar de ser, pilotar um helicóptero é totalmente diferente de se arriscar na direção de um blindado. Já um comandante, por exemplo, não deve se arriscar à toa no front de batalha, optando por ficar o máximo oculto possível, apenas coordenando e tirando vantagem de seus recursos exclusivos.

A união faz a guerra

Como é possível perceber, em "Battlefield 2" trabalho em equipe é, no mínimo, fundamental. Isso o torna um jogo desafiador e, ao mesmo tempo gratificante. O problema é que, para nós brasileiros, é difícil reunir tantas pessoas para ir até uma lan house jogar - embora em "Battlefield 2" as dimensões do mapa se adaptem de acordo com o número de participantes - mas on-line a situação muda de figura.

Em meio a uma época na qual criatividade e originalidade estão sob questionamento no universo do entretenimento eletrônico, "Battlefield 2" consegue algo, no mínimo, raro: enquanto continuação de uma série consagrada, consegue implementar inovações razoáveis que, ao mesmo tempo, agradam fãs antigos e corrigem falhas de seus antecessores, sendo capaz de conquistar novos adeptos.

"Battlefield 2" é um jogo exclusivo para PC.
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Videoanálise de "Battlefield 2" na TV UOL