UOL BUSCA
PC
Notícias Análises Previews Galerias Fórum Vídeos
Nintendo
Notícias Análises Previews Galerias Fórum Vídeos
Sony
Notícias Análises Previews Galerias Fórum Vídeos
Xbox
Notícias Análises Previews Galerias Fórum Vídeos
DesafiosDownloadsFórumJogos Online
Atrativa Banana Games Cruzadas.net Fliperama Jogue no Charges Meteorus Ryudragon Sodoku Xadrez Online Web Jogos
Loja de jogos
SuperGames Ragnarok Priston Tale
NotíciasReportagensRevistas
Finalboss Fliperama Full Games Gamehall GamesBrasil IDG Now!
ServidoresTV UOLVideopodcast

RECEBA O BOLETIM
UOL JOGOS

Publicidade


Análises
Meet the Robinsons
PC
"... é uma boa opção para os jogadores mais novos..."


09/04/2007
da Redação

"A Família do Futuro" nasceu como um livro ilustrado e a Disney viu na marca um bom material para uma animação em computação gráfica. Como de praxe, também foi a oportunidade para lançar um game - e para o máximo de plataformas. Tradicionalmente, jogos baseados em filmes costumam ficar abaixo da média, mas "Meet the Robinsons", ao menos, já pode se gabar de ter escapado, ainda que por pouco, dessa maldição. Não que seja mais que um jogo mediano, mas, apesar de não trazer originalidade, suas bases são suficientemente sólidas para satisfazer seu juvenil público-alvo.

"Meet the Robinsons" é um jogo de ação e exploração tradicional. Está na cara que os criadores se inspiraram no sistema de "Legend of Zelda: Ocarina of Time", original para o Nintendo 64 - obviamente, a comparação se dá com todas as suas proporções guardadas. Aqui, o jogador vai atirar, pular de plataforma em plataforma, coletar diversos itens, resolver quebra-cabeças simples e brincar com alguns minigames.

Apresentando os Robinsons

Talvez em função do estilo de jogo, a Disney Interactive trocou o protagonista do desenho original, o loirinho e pequeno gênio Lewis, por Wilbur Robinson, um jovem pertencente a uma excêntrica família. A aventura começa quando seu pai viaja, e pede para que fique longe da máquina do tempo. Como se Wilbur nunca tivesse pegado a nave sem que o patriarca dos Robinsons soubesse.

É numa dessas escapadas que começa o game, mais precisamente numa pirâmide egípcia. Naturalmente, esse é o momento de ensinar alguns dos movimentos básicos do herói, afinal, se trata de um título voltado para os mais novos. A grande característica é que o personagem não pula, ou melhor, isso acontece automaticamente quando se tenta atravessar um vão.

As partes iniciais focam as habilidades de plataforma, mas isso muda quando o ambiente passa a ser a mansão dos Robinsons. Aqui, Wilbur será apresentado a algumas invenções malucas, ganhando, assim, um pouco do estilo dos games baseados em "Jimmy Neutron". São vários tipos de armas e outras quinquilharias tecnológicas.

Para conseguir cada uma dessas invenções é preciso ter as plantas e também as peças. As primeiras, geralmente, são encontradas no decorrer da aventura, enquanto os materiais básicos são adquiridos quando você atinge máquinas com a Disassembler. O scanner tridimensional serve para encontrar áreas secretas e o ponto fraco dos oponentes, além de servir para a resolução dos quebra-cabeças.

Família do futuro, jogo tradicional

O progresso se dá através de missões. Não se tratam de tarefas complexas: muitas vezes, tudo que você precisa fazer é se locomover do ponto A ao B e falar com determinadas pessoas. Tudo é bem linear e raramente o jogador fica travado por não descobrir o que fazer. A mesma coisa pode ser dita dos quebra-cabeças, que, em sua maioria, são bastante simples.

Além das missões obrigatórias, o jogador também pode explorar os cenários para encontrar plantas secretas e outros itens escondidos, como as action figures e imagens conceituais, que podem ser vistas na seção de extras. É um bom material que deve agradar aos fãs do desenho original.

Os controles são básicos e a tela sempre mostra o que cada botão faz. Em geral, o jogador não precisa se preocupar com a mira, pois ela é automática: o computador "marca" o objeto mais próximo para você e basta usar o direcional direito para pular de um alvo para outro. Há também uma mira manual, mas isso é empregado apenas em situações específicas.

"Meet the Robinsons" também traz uma série de minigames, que dão um colorido a mais. Uma das mais divertidas é aquela em que Wilbur, protegido por uma redoma, desce uma trilha sinuosa, como em "Monkey Ball", da Sega. Há também a Chargeball, que lembra o saudoso "Warlords" para Atari 2600. É parecido na medida em que o jogador precisa destruir as proteções do oponente, mas, aqui, você deve acertar o gol, e não o adversário propriamente dito.

Nivelando por baixo

Todas as versões para consoles de mesa e para o portátil PSP são virtualmente iguais. A edição para Xbox 360 tem, naturalmente, os melhores gráficos, mas está longe de explorar a capacidade do console, oferecendo, apenas, texturas e objetos de melhor resolução. Já no Wii, o diferencial é o controle sensível aos movimentos, usado de modo ralo e previsível.

O visual é apenas ok, com ambientes relativamente simples, devido à baixa contagem de polígonos. O game tenta impressionar na primeira fase, mostrando cenas de uma construção indo abaixo, mas isso se repete poucas vezes. A modelagem dos personagens é básica, mas tem animações vibrantes. Só incomoda ver Wilbur ficar "paralisado" quando dá de cara com uma parede.

Se a trilha sonora original é de Danny Elfman, no game, as músicas não são mais que genéricas. Já as dublagens estão bem melhores, pois os atores originais do filme emprestam suas vozes para a versão interativa.

Somente o trivial

"Meet the Robinsons" não traz nada de novo ou diferente; se baseia numa fórmula que dá certo. Se a execução está longe de ser impecável - é apenas correta -, ao menos mantém um nível que deve agradar aos fãs do desenho original, seja pela imersão em seu simpático universo ou pelos materiais bônus. No fim, é uma boa opção para os jogadores mais novos, da mesma faixa etária a que se dirige o longa-metragem.