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No One Lives Forever 2
PC
"O jogador terá bons motivos para fuçar bastante em cada um das fases..."


04/02/2003
da Redação

"No One Lives Forever", assim como sua protagonista Cate Archer, parece ter aparecido do nada: o jogo foi lançado sem grande estardalhaço - mas isso não o impediu de se firmar como um dos mais criativos, engraçados e divertidos jogos de tiro disponíveis para o PC. E agora, com a continuação, a Monolith decidiu ser conservadora e se concentrar em eliminar os pequenos problemas do primeiro game.

Jogadores voltam a entrar no casaco laranja de Cate Archer, uma espiã dos anos 70 que é uma paródia dos clichês de James Bond. Mas ao contrário do humor debochado de Austin Powers, a aventura tenta algo um pouco mais sutil. Você vai rir ao ver os assassinos mímicos e ao descobrir que o game tem um ícone para avisar que você foi pega em uma armadilha de urso... mas sem prejudicar as emoções da trama.

Eu conhecia um espião assim...

A aventura é jogada em primeira pessoa, mas a quantidade de engenhocas à disposição de Cate impressiona: de cascas de banana até um estojo de maquiagem que decodifica mensagens secretas, jogadores são forçados a agir de forma criativa para completar cada missão do game. É possível usar cantos escuros para se esconder de ataques inimigos... ou pegar uma metralhadora e sair eliminando todos no caminho. As 40 fases do jogo (divididas em 15 capítulos) parecem passar rapidamente devido à variedade e piadas espalhadas para entreter o jogador.

O jogador terá bons motivos para fuçar bastante em cada um das fases: além de alguns itens extras e passagens secretas, alguns certos objetivos secundários garantem à heroína pontos de habilidade que podem ser usados para melhorar suas perícias. É possível deixar Cate mais rápida, forte, resistente ou furtiva, entre outros. A diferença é pequena e gradual, mas ajuda bastante nas fases mais avançadas.

Tecnologia e arte

O mecanismo Jupiter utilizado em "No One Lives Forever 2" certamente não deixa a peteca cair. Apesar de não se comparar tecnicamente com os mecanismos de jogos como "Unreal 2" e "Doom 3", a direção de arte compensa isso com uma execução magnífica.

Os fanáticos do multiplayer podem ficar um pouco decepcionados com a ausência de uma modalidade Deathmatch ou algo tradicional como Capture the Flag. Ao invés disso, o game oferece uma campanha para quatro jogadores que segue praticamente os mesmos passos da história original. É um passatempo interessante, mas nada extraordinário.

"No One Lives Forever 2" prova que a Monolith estava bem ciente dos problemas do original, e que apesar de um orçamento restrito e um mecanismo simples, com criatividade é possível fazer um grande game - e ainda arrancar umas risadas do público.