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Análises
Parappa the Rapper
PSP
"A edição para PSP é praticamente idêntica ao título de dez anos atrás..."


19/07/2007
da Redação

Quando se fala em jogo musical hoje, o mais lembrando seja provavelmente "Guitar Hero", e com todo o mérito. Mas talvez ele não tivesse nascido se "Parappa the Rapper", lançado originalmente há dez anos para o PSOne, não tivesse popularizado o gênero, que se baseia em ritmos. O game do simpático cachorrinho combinou inovação com músicas e grafismos irresistíveis.

A edição para PSP é praticamente idêntica ao título de dez anos atrás, e nisso reside sua qualidade, mas também seu defeito. É bom porque a mecânica de jogo, o visual e as músicas já eram ótimas. No entanto, não houve muitos acréscimos ao título, que não justifica o lançamento, ainda mais pelo fato do PSP rodar os jogos para PSOne (ainda que seja necesário, por enquanto, um PlayStation 3 para baixar os jogos).

Entre no ritmo

O desafio de "Parappa the Rapper" consiste em apertar os botões correspondentes que aparecem numa linha do tempo, na hora exata. Durante a canção, um personagem canta sua parte - e já dando uma prévia dos botões a serem pressionados - e depois o protagonista Parappa tenta repetir. A cada estrofe o jogador é avaliado em termos de precisão e criatividade, e dependendo disso, a performance atual varia entre quatro critérios, do melhor para o pior, entre "cool", "good", "bad" e "awful".

A história gira em torno de Parappa, um cachorro rapper que quer conquistar uma garota. Para isso vai ter de treinar artes marciais, tirar carta de motorista e cozinhar, entre outras coisas. É essa trajetória que o game conta em seis fases, sob forma de clipes divertidos e músicas fascinantes.

Diferente de "Guitar Hero", apertar os botões como aparece na tela apenas garante que você permaneça no nível "good". Para chegar ao nível acima é preciso inventar um pouco, sair do trivial, sem, obviamente, perder o ritmo. O clipe varia conforme o desempenho de Parappa. Na quarta fase, por exemplo, a mestre-cuca Cheap Cheap passa a ficar irritada quando se atinge baixas notas. Por outro lado, chegando a classificação "cool", aparece uma demo especial, em que o protagonista canta sozinho.

Mestre Onion eterno

Os personagens criados pelo artista gráfico Rodney Greenblat são adoráveis e outros, deliciosamente bizarros, como é o caso de mestre Onion, o professor da primeira fase. O estilo gráfico é simples, com cores chapadas, e os personagens parecem feitos de papel. Tudo acontece em forma de clipes, com histórias engraçadas e animações primorosas. A edição para PSP se beneficia de uma nova disposição de tela, para widescreen, que deixa mais espaço para o clipe, deslocando os textos para as laterais. Além disso, a excelente tela do portátil mostra toda a vivacidade das artes do game.

A maior qualidade fica com a sensacional trilha sonora, uma das mais marcantes dos videogames. As melodias são dançantes e "grudam" como chiclete nos ouvidos. É daquelas músicas que, sem perceber, você está cantarolando. No PSP, há versões para cada música em ritmos diferentes: funk, rock, disco e outros. A má notícia é que precisam ser baixadas pela internet. Seria muito mais prático se já viessem de fábrica no disco UMD.

Apesar de ser um título divertido, a edição para PSP peca no pouco conteúdo. São apenas seis fases, que podem ser completadas em menos de uma hora. Apesar de haver versões de cada música, elas não são tão inspiradas quanto as originais. O multiplayer competitivo para quatro jogadores também não acrescenta muito ao pacote. O lançamento para PSP seria mais justificável se fosse uma compilação, incluindo também o sucessor direto "Parappa 2" e "Um Jammer Lammy", uma versão roqueira do game.

Rap fugaz

No fim das contas, "Parappa the Rapper" continua o mesmo título empolgante de antes, mas seu pouco conteúdo (mesmo com os extras) parece um mau negócio diante do valor de US$ 30, pois os títulos para PSOne vendidos pela PlayStation Network, a rede online do PlayStation 3, custam muito menos.
Veja também
Videoanálise de "Parappa the Rapper"