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Análises
Mario Strikers Charged
Nintendo Wii
"...uma das melhores experiências multiplayer para o Wii até agora."


10/08/2007
da Redação

A estréia de Mario nos gramados aconteceu em 2005, no GameCube e, embora ninguém soubesse ao certo o que esperar da empreitada, o bigodudo até que se deu bem, com um jogo bacana - ao menos, para o multiplayer (local, diga-se de passagem), já que ao modo single-player faltou variedade. Em "Mario Strikers Charged", a Nintendo conseguiu acrescentar boas novidades, adaptou os controles ao Wii com maestria e, não menos importante, deu o pontapé inicial nas partidas online em títulos esportivos. O placar final é uma goleada de diversão.

Que bonito é

A animação pré-renderizada exibida na apresentação , além de colocar o jogador no clima da disputa, serve para mostrar que desta vez não se trata de um mero "upgrade" do GameCube: em clima hi-tech, Mario, Peach e outros personagens exibem-se com a bola nos pés (e no ar), provando que, mesmo defasado em relação ao PlayStation 3 e o Xbox 360, o Wii é, sim, capaz de fazer belos games dentro de suas possibilidades.

Mesmo que o jogador tenha passado por "Super Mario Strikers", é aconselhável jogar o Strikers 101, que funciona como tutorial para "Mario Strikers Charged". São dez lições com um tom moroso, é verdade - por ser necessário voltar ao menu com freqüência -, mas que explicam o básico e as novidades, que são várias e enriquecem as partidas.

Uma das principais críticas que o antecessor recebeu dizia respeito à falta de variedade de atletas secundários, que completavam a equipe ao lado do capitão. Agora, o capitão continua sendo o personagem mais habilidoso e com maior número de recursos, mas ao menos os demais atletas, além de variados, também têm seus truques na manga, os chamados "Skillshots" - sem falar que é o jogador quem os escala. Os Hammer Bros., por exemplo, jogam seus martelos para derrubar o goleiro, enquanto Boo fica invisível para passar pelo gol e pelos adversários.

Mas o que mais chama atenção é mesmo o MegaStrike, que apenas o capitão pode executar. No GameCube, o equivalente era um chute praticamente indefensável, mas no Wii é muito mais: primeiro, é preciso pressionar o botão B para carregar o chute e, rapidamente, escolher o número de bolas e, então, apertar B novamente para determinar a força a rapidez das pelotas. Tudo deve acontecer agilmente, antes que o oponente impeça o movimento. Caso o jogador tenha sucesso, até seis bolas vão ao gol adversário.

Ao goleiro, o que resta é tentar defender. E aí é que entra o Wii-Remote: se um adversário executar um MegaStrike contra o jogador, é ativado um minigame em que o cursor se transforma nas mãos do goleiro; o objetivo é "caçar" as bolas pela tela e pressionar o botão A, quando em cima delas. Neste processo, não pode haver erro ou ser devagar, senão é gol.

Batendo uma bolinha online

Movimentos como o MegaStrike, o MegaSave e os Skillshots, somados aos power-ups e às super-habilidades dos capitães, acrescentam a "Mario Strikers Charged" uma razoável gama de alternativas. A princípio, parece que o MegaStrike desequilibra as partidas, mas não é fácil conseguir o tempo livre para carregar o chute, o que faz dos outros recursos muito importantes.

Diferentemente do que às vezes acontece com alguns jogos do Wii, o sensor de movimentos do Wii-Remote e do Nunchuk não é usado a esmo: além dos MegaSaves, para tomar a bola do adversário basta sacudir o Wii-Remote rapidamente, o que será feito com bastante freqüência. O controle está ágil, na medida certa, e a única ressalva é quanto ao "carrinho", que foi relegado ao direcional - e, por isso mesmo, acaba sendo pouco utilizado.

São diversas as possibilidades dentro de campo, o que faz muitas vezes a partida virar um verdadeiro pandemônio, tamanha a quantidade de coisas acontecendo ao mesmo tempo. Porém, mesmo com as modalidades single-player de disputa de copas e de desafios individuais para cada capitão, dentre outras, o melhor de "Mario Strikers Charged" está mesmo guardado para o multiplayer. E não apenas porque a inteligência artificial dos adversários é fraca, mas porque a vocação do game é a diversão com outros seres humanos.

Não por acaso, "Mario Strikers Charged" é o primeiro jogo esportivo do Wii a permitir a disputa de partidas online através da Nintendo Wi-Fi Connection. É possível jogar contra amigos, através dos "friend codes" ou partidas contra adversários randômicos, sendo que estas últimas contam pontos para o ranking online. Até quatro pessoas participam das disputas, mas o limite por console é de duas. Em geral, as partidas não sofrem com lag (atraso no envio e recebimento de informações), mas a falta de opção para comunicar-se online durante o jogo é lamentável; afinal, provocar o adversário e tirar sarro corresponde a uma razoável parte da diversão.

Os gráficos estão bem mais arrojados que os do GameCube, com um maior detalhismo no personagem e nos 17 estádios - que, por sinal, também guardam surpresas para influenciar a disputa. Sobram efeitos visuais e a loucura na tela é tanta, com o cenário se modificando a todo instante, que fica claro o avanço do hardware do Wii em relação ao seu antecessor. A trilha sonora, por sua vez, não é das melhores, e falha em acompanhar o ritmo de "Mario Strikers Charged", com músicas repetitivas e poucas vozes digitalizadas. Um narrador também seria bem-vindo, mas ainda não foi desta vez.

Golaço

"Mario Strikers Charged" uma das melhores experiências multiplayer para o Wii até agora. Progrediu muito dentro de campo se comparado ao original, em recursos que tornam as partidas não apenas mais divertidas, mas também competitivas. A adição do online não poderia ser mais adequada, mas a Nintendo ainda não conseguiu fazer o game ficar tão divertido quando jogado sozinho.