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Análises
Band of Bugs
Xbox Live Arcade
"...longe de ser ruim, mas não é uma aproximação casual competente do gênero (...) em turnos..."


27/06/2007
da Redação

De "Shining Force" a "Heroes of Might and Magic", jogos de estratégia em turnos sempre foram particularmente apaixonantes e viciantes, mas pouco atraentes ao perfil do jogador casual, uma vez que as complexas (em termos de alternativas táticas) partidas, não raro, podem levar horas para terminar. "Band of Bugs" tenta quebrar tal barreira levando o gênero ao Live Arcade, mas, embora bem intencionado e com seus momentos de diversão, tira boa parte da graça da fórmula ao simplificá-la demais.

Vida de inseto

"Band of Bugs" não tem um enredo genial: as 20 missões da campanha single-player narram saga de Maal, cuja nobre missão é defender o seu território de invasores - com o tempo, um fato novo aparece para tentar dar mais consistência à trama. O detalhe, no caso, é que se trata uma terra de insetos, de vários tipos e personalidades, e com diálogos bem-humorados.

A NinjaBee, que já realizara um trabalho interessante em "Outpost Kaloki X", em termos visuais, repetiu o capricho na apresentação de "Band of Bugs", com gráficos que, se estão longe do requinte dos dias atuais, apostam em um estilo descontraído e muito colorido para recriar os insetos, bichos normalmente considerados repugnantes, com extrema graciosidade. O resultado é adorável, e some-se a isso a trilha sonora simpática, tanto nas músicas quanto nas "vozes" das criaturas, que falam numa espécie de idioma próprio, e o jogo ganha um apelo quase irresistível.

O funcionamento não é muito diferente se comparado aos congêneres: o terreno é dividido em quadrantes imaginários e cada tipo de unidade tem suas próprias características, tais como capacidade de movimentação, ataque, habilidades especiais etc. Em seu turno, o jogador deve avaliar qual o melhor movimento a fazer, prestando atenção a detalhes como o relevo e a inclinação, pois ambos afetam a eficiência do ataque, e até mesmo se este será executado pela frente, flancos ou por trás (naturalmente, a última opção é a que causa mais danos).

Os problemas começam na parca variedade de unidades, que possuem as seguintes especialidades: ataque corpo-a-corpo, arqueiro, curandeiro e mago, este último capaz de atingir adversários a grandes distâncias. Mesmo existindo poções de efeitos variados, diferentes armas e mapas de topografia variada e com certas armadilhas, como um tipo de areia movediça, por exemplo, a verdade é que tudo isso não é suficiente para impedir que o game se torne enjoativo rapidamente.

Tentativa e erro

São diversas as "arestas aparadas", que deixam o componente estratégico em segundo plano e transformam "Band of Bugs" em uma típica disputa de tentativa e erro. A campanha e até mesmo nas primeiras partidas multiplayer têm algum entretenimento, mas isso passa logo quando se percebe que, no final das contas, são sempre as mesmas poucas unidades que jogam, ou contra um número bem maior de inimigos (no caso do single-player) ou então contra as exatas mesmas unidades de um adversário de carne e osso.

Com isso, serão muitos aqueles que desistirão de "Band of Bugs" antes mesmo de experimentar missões skirmish ou stand-alone. Em compensação, o editor de fases merece ser citado com destaque, pois é o melhor recurso na tentativa de prolongar a vida útil do game: bastante maleável, vale a pena criar alguns mapas e depois repassá-los para amigos.

O jogo possui ainda suporte para a câmera Live Vision e um ranking online, além dos 200 pontos de conquista habituais, que vão desde completar a campanha single-player até hospedar um determinado número de partidas online.

Divertido, mas não muito

"Band of Bugs" está longe de ser ruim, mas não é uma aproximação casual competente do gênero de estratégia em turnos, devido à falta de variação e opções táticas. Mesmo assim, apresenta-se de forma divertida e tem lá algum apelo, mas nada suficiente para se sustentar por muito tempo. Não é nem um pouco aconselhável aos fanáticos pelo gênero, para os quais os 800 Microsoft Points (US$ 10) podem ser até demais. Com a quantidade de títulos bacanas disponíveis no Live Arcade, "Band of Bugs" acaba sendo mesmo dispensável.