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Análises
Yie Ar Kung-Fu
Xbox Live Arcade
"...jogado nos dias atuais, mesmo com os gráficos aperfeiçoados (...), é limitado e entediante..."


25/07/2007
da Redação

Para alguns clássicos, o tempo simplesmente não passa; outros, no entanto, têm um sentido limitado ao contexto da época de lançamento. "Yie Ar Kung-Fu", que a Konami lançou em 1985 para fliperama, se encaixa no segundo caso, lamentavelmente. Foi um dos pioneiros dos games de luta mano-a-mano, gênero que se consagraria anos depois, com "Street Fighter II", mas jogado nos dias atuais, mesmo com os gráficos aperfeiçoados da versão para Xbox 360, é limitado e entediante - principalmente se não é feito um esforço para deixar o jogo interessante.

Apelação

Em "Yie Ar Kung-Fu", o protagonista Oolong, um típico mestre das artes marciais, participa de uma competição lutando contra adversários de diferentes estilos. A maioria deles carrega uma arma, como um nunchaku, corrente, espada e até shurikens (as famosas estrelas ninja). O jogador, por sua vez, usa a alavanca analógica esquerda (ou o direcional) combinada aos botões A e B, para chute e soco. É possível saltar, mas não existe bloqueio.

Em meados da década de 80, o jogo foi um deleite para os fãs de luta, afinal, as possibilidades de golpe eram variadas e o desafio razoável. Hoje, no entanto, bastam alguns instantes para perceber que os combates de "Yie Ar Kung-Fu" consistem em descobrir qual o melhor golpe para derrotar aquele adversário e utilizar o recurso até vencer.

Como não existe a possibilidade de dois jogadores de carne e osso se enfrentarem - e talvez tenha sido este o principal motivo que relegou o original a uma espécie de limbo -, terminado o modo single-player, que consiste em 11 adversários, não há muito mais o que fazer.

A porção multiplayer, que poderia dar a "Yie Ar Kung-Fu" um atrativo de autêntico, apenas corrobora com a chatice do single-player. Tal qual o original, não há combates entre jogadores, e sim um modo versus que nada mais faz além de colocar duas pessoas jogando simultaneamente, cada qual em sua partida; a disputa, no caso, é pelo maior tempo de sobrevivência. E a modalidade cooperativa também não foge à regra.

Para os fãs do original - provavelmente os únicos de fato interessados no remake -, a única atração acaba sendo o "upgrade visual", que deixou o jogo mais bonito, embora não tenha feito qualquer milagre com as datadas animações dos personagens. É possível alternar entre o upgrade e os gráficos originais a qualquer momento durante o game.

O lado ruim da 'sessão nostalgia'

Ao lado, por exemplo, de "Root Beer Tapper", "Yie Ar Kung-Fu", ao menos na forma em que está no Live Arcade, deveria ter sido deixado para trás. Mesmo com recursos usuais, tais como os 200 pontos de conquistas e o ranking online, o título simplesmente não vale os US$ 5 (400 Microsoft Points) que custa e expõe o lado negativo das seções de jogos casuais de redes online, que é o de transformar nostalgia em puro caça-níqueis.