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Análises
Marathon: Durandal
Xbox Live Arcade
"...o multiplayer é garantia de boas horas de diversão na Live..."


02/08/2007
da Redação

O sucesso de "Halo" alcançou proporções tão estratosféricas que fez da Bungie praticamente uma produtora de uma série só. Mas não é bem assim: o portfolio da companhia anterior ao blockbuster, que inclui títulos medianos como "Oni" e "Myth", reserva lugar de honra para a trilogia de tiro em primeira pessoa "Marathon", que alcançou especial sucesso no Macintosh.

Lançada em 1995, "Durandal", segunda versão da série, retorna ao Live Arcade, com gráficos aperfeiçoados e outras novidades, para mostrar aos fãs de "Halo" um pouco mais sobre os primórdios da produtora responsável pelo best-seller supremo do Xbox.

Controles, visual e multiplayer adaptados

Em "Durandal", 17 anos se passaram desde o ataque dos aliens Pfhor. Novamente, o jogador assume o papel de um agente de segurança e, desta vez, acordado pela inteligência artificial que dá nome à versão, é enviado ao planeta alienígena Lh'owon, terra dos S'pht, com o objetivo de descobrir os mistérios de sua avançada tecnologia.

O remake, desenvolvido pela Freeverse Software, mantém as características básicas do original, acrescentando novidades aos gráficos e multiplayer. Com 138MB, "Durandal" recebeu um tapa no visual, com modelos e texturas aprimorados, e roda a 60 quadros por segundo - o original fazia metade disso. O multiplayer, com suporte para até oito jogadores na Live, conta com um modo inédito, chamado Survival, em que o jogador ganha todas as armas e munição no máximo para tentar sobreviver a ondas de inimigos durante o maior tempo possível.

Os controles foram bem adaptados ao joystick do Xbox 360, e aqueles que já estão acostumados a jogar "shooters" em consoles se sentirão em casa: a alavanca da esquerda movimenta o personagem, enquanto a da direita cuida da mira. Os dois gatilhos servem para disparar e o botão A desempenha as ações. A recarga da arma é feita automaticamente, assim que acabam as balas, então é preciso se acostumar a essa características das antigas.

Como qualquer jogo de ficção científica que se preze, "Marathon" tenta desenvolver um enredo, o que é feito em telas e mais telas de texto, nos diálogos de Durandal. Para quem não manja muito de inglês, a boa notícia é que o jogo está em português - porém, é o de Portugal.

Tiros com história

Em meados da década de 90, o estilo predominante entre os jogos de tiro era o das fases parecidas com labirintos e da abundância de inimigos. "Durandal" não foge muito à regra, mas se comparado a "Doom", por exemplo, era mais elaborado em alguns aspectos: para começar, ao invés de apenas correr atrás de chaves (ou coisas do tipo) para encontrar o final da fase, o game colocava objetivos mais interessantes.

Freqüentemente, aliados controlados por inteligência artificial apareciam para dar uma força, obrigando o jogador a ter mais atenção com os disparos, que podiam atingir os companheiros. São avanços interessantes para a época e de se analisar hoje em dia, muito embora "Marathon" não seja um título para colocar entre os revolucionários do gênero.

Porém, algo faz de "Durandal" bem diferente dos jogos de seu tempo: o enredo. Se sobravam tiros e cada vez mais inimigos conforme se avançava de fase, ao menos havia uma história que, se não era espetacular, servia de pano de fundo com maestria. Para se ter uma idéia, é importante ler as instruções de Durandal, sob o risco de ficar perambulando pelas fases imaginando qual é o objetivo atual.

Mas, se mesmo assim a campanha single-player de "Marathon" parecer enfadonha para você, o multiplayer promete maiores emoções, funcionando, por exemplo, para quatro jogadores em tela dividida, offline ou online, em modo cooperativo. Em mais de dez mapas, é possível jogar as variações tradicionais, além da já citada estreante Survival.

Raízes

"Marathon: Durandal" é interessante por mostrar que, por volta de 1995, nem só de "Doom" vivia o PC. O remake melhora os gráficos, mas não faz milagres: as animações e mesmo a trilha sonora mostram-se bastante datadas; por outro lado, o multiplayer é garantia de boas horas de diversão na Live, para quem conhece a série ou não. Se a Bungie hoje é conhecida por "Halo", vale a pena conferir "Durandal" de perto para saber o que antecedeu essa história - a trilogia, aliás, foi liberada para download gratuito no PC, disponível neste link.