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Análises
Bomberman Live
Xbox Live Arcade
"...um verdadeiro deleite para os fãs da série e a oportunidade ideal para os principiantes..."


03/08/2007
da Redação

Os serviços de distribuição de jogos casuais e clássicos, como a Xbox Live, têm "ressuscitado" verdadeiras pérolas do entretenimento eletrônico. É bem verdade que algumas delas, como "Root Beer Tapper" e "Yie Ar Kung-Fu", poderiam ter ficado onde estavam, mas quando há contexto e o remake é bem feito, a experiência torna-se gratificante; basta citar, por exemplo, "Prince of Persia Classic" e, felizmente, "Bomberman Live".

Explodindo o tédio

Para quem conhece a série da Hudson, o estilo remonta ao formato original que nasceu nos anos 80 - com alguns toques modernos, é claro, mas nada ousado a ponto de "estragar" o jogo, como aconteceu com o terrível "Bomberman: Act Zero". Por isso, é com a boa e velha visão aérea, nas arenas formadas por blocos destrutíveis e outros não, que a ação transcorre.

Caso você nunca tenha jogado "Bomberman", saiba que o objetivo é, contra até sete adversários, explodir blocos (e os inimigos também) em busca de power-ups para reforçar o seu personagem - as bombas explodem em 2D, ou seja, com o rastro alastrando-se vertical e horizontalmente. O vencedor é último a permanecer vivo na arena.

Por falar em arena, a tradicional está lá, mas há outras mais criativas, como uma em que alçapões se abrem de tempos em tempos, e aquele que cair é jogado de volta ao ponto de partida, perdendo todos os itens; outra - e uma das mais interessantes - guarda dezenas de power-ups no centro, gerando uma insana corrida pelos prêmios.

As modalidades de jogo também têm alguma variação, como a Paint Bomb, em que as extensões das explosões deixam uma marca de tinta pela arena, da cor do respectivo jogador; e findo o tempo ganha aquele com o maior número de quadrantes pintados. Mais interessante, contudo, é que quando o jogador "morre", ele pode ficar ao redor da arena atirando bombas naqueles que ainda estão na ativa e, caso consiga explodir alguém, volta em seu lugar. Não podia haver chance de vingança mais perfeita.

O Paint Bomb tem ainda a variação Zombie, em que os personagens são imortais - não havendo, portanto, a possibilidade de ficar ao redor da arena. A estratégia muda, afinal, não existe preocupação tão grande com as bombas adversárias, e sim em deixar o máximo possível de espaços preenchidos com tinta. Mas não chega a ser tão engraçado quanto o Paint Bomb tradicional.

O modo single-player funciona como um "esquenta" para o multiplayer, e acaba sendo útil para os principiantes pegarem o jeito de "Bomberman". Contudo, a graça se perde rapidamente, já que o melhor está mesmo em jogar com outros seres humanos. E, nesse ponto, sobra diversão: para se ter uma idéia, quatro jogadores, em apenas um console, podem desafiar outros quatro na Xbox Live. Há suporte para partidas simples ou torneios, com várias arenas.

Bomba de diversão

"Bomberman Live" não acrescenta muito à fórmula clássica, mas quem liga? Aqui, a diversão não tem idade. Com gráficos mais suaves e moderninhos, e um potencial enorme de entretenimento online - para compensar o single-player sem graça -, é um verdadeiro deleite para os fãs da série e a oportunidade ideal para os principiantes conhecerem-na. Depois da bomba que foi "Act Zero", no Live Arcade a Hudson alcança a sua redenção.
Veja também
Videoanálise de "Bomberman Live"