Os jogos de estratégia são quase todos montados sobre os mesmos conceitos de gerenciamento de recursos e criação de tropas. Mas uma empresa russa pretende transformar o terreno em que a batalha se ambienta em um dos mais importantes elementos da equação da guerra - esse é "Perimeter".
A estrutura básica do game não foge da regra: você ainda precisa construir sua base, que é responsável pela produção de tropas, que atacam o inimigo. A diferença é que o relevo do mapa vai muito além de uma simples definição das barreiras naturais - o jogador é capaz de modificá-lo para diversas finalidades.
Usando o que o game chama de Nanotecnologia é possível aplainar montanhas ou preencher trincheiras, criando mais território planos para suas bases, mas também criando novas barreiras naturais para seu oponente. Em alguns casos, é possível até usar a terra como arma: um exemplo é o míssil sísmico, que causa um terremoto capaz de derrubar prédios.
Os seus soldados, que também são produtos da nanotecnologia, podem ser combinados em novas unidades. O míssil sísmico citado acima, por exemplo, é o resultado da união de oito soldados e um comandante. Avanços tecnológicos também liberam novos tipos de armas (já que o game começa com apenas três unidades básicas disponíveis).
A trama do game promete ser extremamente complicada, lidando com duas facções que exploram um microverso capaz de explorar o inconsciente humano e criar monstros apavorantes. Com uma campanha de 30 missões e suporte para multiplayer com até quatro jogadores, "Perimeter" promete pegar os fãs dos jogos de estratégia de surpresa.