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GoldenEye 007

02/02/2011

AKIRA SUZUKI
Da Redação
Lançado para Nintendo 64 em 1997, "GoldenEye 007" é um dos games mais celebrados da plataforma e, de tão marcante, virou um nome valioso entre os jogos que trazem o agente secreto mais famoso da ficção. A primeira que voltou a usar "GoldenEye" no título foi a Electronic Arts, com seu "Rogue Agent" de 2004. Mas a qualidade estava longe do game da Rare.

Depois, com os direitos de produção nas mãos da Activision, foi a vez da Eurocom fazer um game baseado na 17º longa metragem de James Bond, desta vez para o Wii. A empreitada deu certo, e a companhia honrou o lendário nome da franquia. No Nintendo DS, a missão ficou com a n-Space, que já havia mostrado bom trabalho na adaptação dos "Call of Duty" mais recentes no portátil de duas telas.

Infelizmente, a qualidade caiu, ainda que "GoldenEye 007" para Nintendo DS seja um título tecnicamente competente. O game estrelado pelo agente secreto é de tiro em primeira pessoa, como as conversões de "Call of Duty", mas os diversos elementos que foram colocados entre as cenas de tiroteio ou não tem sentido ou são francamente ruins.

Licença para matar

A sensação é conhecida: são como os títulos anteriores da n-Space, com deslocamento nos direcionais e controle da câmera na tela de toque (na configuração padrão). Bond está um pouco devagar para andar e correr, mas o jogador tem pleno controle da mira, permitindo tiroteios precisos. O que estraga é a inteligência artificial (ou melhor, é burrice mesmo) dos inimigos e o que parece um erro de programação, que os torna imunes aos tiros durante a animação de quando são atingidos.

Muitos dos adversários podem ser derrotados através de certas malandragens, fazendo explodir barris, veículos ou canos com vapor quente (e os guardas fazem questão de ficar perto desses lugares, para a alegria do Bond) com uma saraivada de tiros.

Na hora da ação, "GoldenEye 007" oferece alguma diversão, mas quando o agente precisa exercer a parte secreta da missão, a coisa desanda. A exploração é modorrenta e os "quebra-cabeças" são ridículos, limitando-se a deslizar a caneta ou copiar números. É muito raro aparecer um "puzzle" mais inspirado. E há outras adições que não deram certo, como numa fase em que se comanda um tanque (ou tenta-se, ao menos).

Bonecos de posto

O enredo do game expande os acontecimentos do filme de 1995 e a companhia não economizou em produção: o game traz vozes dos astros Judi Dench e Daniel Craig (além da imagem deste), mas fica nítido que falta ao Nintendo DS capacidade para fazer cenas não interativas mais "cinematográficas". Na telinha do portátil, os personagens têm expressão facial fixa (nem sequer mexem a boca para falar).

O modo multiplayer, por outro lado, elimina todos os excessos, e se concentra apenas na ação. É um pouco melhor que a campanha para um jogador, mas não altera muito o valor do pacote.

CONSIDERAÇÕES

"GoldenEye 007" para Nintendo DS herda o que os "Call of Duty" portáteis tinham de bom, mas as partes de exploração e quebra-cabeça acabam diluindo a experiência. O resultado ainda é um game competente, com potencial de diversão, mas o que a Eurocom fez no Wii é muito superior, e é uma recriação muito mais recompensadora do 17º filme do agente James Bond.

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    GoldenEye 007 (DS)

    6 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: n-Space
    Lançamento: 02/11/2010
    Distribuidora: Activision
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    Outras plataformas: WII
    RegularAvaliação:
    Regular

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