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Kirby Squeak Squad

22/01/2007

da Redação
Ele não é tão famoso quanto Mario, Link e Pikachu, mas a bolotinha rosa Kirby já estrelou quase 20 jogos e aparece em vários games da Nintendo, como "Super Smash Bros." Com quase 15 anos de estrada - o primeiro game data de 1992 -, o rechonchudo personagem aparece pela segunda vez para o Nintendo DS, num game que segue a tradição da série.

"Kirby Squeak Squad" é bem diferente de "Canvas Curse", lançado no ano retrasado, em que a mecânica de jogo estava centrada na tela sensível. Desta vez, voltou a ser um game de plataforma como os da linha principal, mantendo o visual sempre gracioso e uma dificuldade alinhada com o público alvo: o infantil.

Quem mexeu no meu bolo?

A premissa é inocente como um conto de fadas. O comilão Kirby estava num piquenique. Aguardava ansiosamente para comer seu bolo com morango, quando, de repente, teve a guloseima roubada. O herói não tem dúvida que esse é mais uma malvadeza de seu arquiinimigo, o rei Dedede. Mas, no meio da jornada, ele encontra novos adversários: um grupo de roedores que dá nome ao game.

A mecânica é de um game de plataforma 2D como tantos outros, à la "New Super Mario Bros." Kirby anda, corre, pula, enche, por assim dizer, o peito de ar e flutua, e nada, quando está numa poça de água. O que diferencia o rechonchudo herói dos outros é sua capacidade de sugar o que está à volta: blocos, itens e inimigos.

Ele pode usá-los como um tiro ou engoli-los, e dependendo do que for parar em seu estômago, várias mudanças podem acontecer. O caso mais emblemático é quando ele devora um oponente, roubando-lhe seus poderes. Coma um cavaleiro para que Kirby possa usar a espada. Um inimigo de fogo faz com que o protagonista cuspa rajadas de chamas. Mas tem aqueles que não servem para nada também.

São, ao todo, 25 habilidades que Kirby pode copiar. Não se trata apenas de mudar o vestuário e os métodos de combate: as "skills" também servem para ultrapassar certos obstáculos. Por exemplo, há itens debaixo da terra, que só podem ser alcançados com um determinado poder. Ou derreter o gelo com a cusparada de fogo. No entanto, como é um game mais voltado para os pequenos, a solução para os quebra-cabeças está quase sempre por perto.

Revirando o estômago

A novidade de "Squeak Squad" está no fato de o estômago de Kirby comportar até cinco itens, mas somente aqueles envoltos por uma bolha. Assim, ele pode armazenar poderes para serem usados quando o jogador bem entender. No caso dos itens "normais", sem bolha, eles são usados na hora.

Para ativar o item basta tocar duas vezes nele. Ainda é possível combinar dois objetos, "arrastando" um para cima do outro. Assim, novos itens, potencialmente melhores, podem ser gerados. Para jogar fora algo, basta arrastar a bolha para cima, pois, assim, ela retorna para o bocão de Kirby.

Jogo rápido

A estrutura de fases de "Squeak Squad" é clássica. São pequenos estágios independentes por mundo. O desafio final de cada mundo é enfrentar um chefe gigante. Essa estrutura cai muito bem para o estilo ágil de um game portátil, pois você pode acabar um estágio em torno de cinco minutos.

Aliás, o game inteiro pode ser terminado em algumas poucas horas, pois a dificuldade dos inimigos é bem baixa. Não é necessário mais que dois golpes para acabar com a maioria deles. Mesmo os mini-chefes, e até alguns chefões, podem ser derrotados com golpes contínuos, sem perigo de revide. Somente um ou outro necessita de uma tática mais específica, mas a solução está na mesma tela.

Já para terminar o game com 100% de aproveitamento, o que significa pegar todos os tesouros secretos, demora mais e a dificuldade aumenta. Mas não muito. Como explicado, a solução para encontrar ou alcançar esses baús não é lá muito difícil. Ao menos, os extras oriundos desses tesouros são interessantes.

Além do modo de história, há alguns minigames contra o computador ou adversários humanos (é possível jogar multiplayer com apenas uma cópia do game). Apesar de alguns proporcionarem alguma diversão, você provavelmente não vai desfrutar deles por muito tempo. O mais interessante é o speedy teatime, que consiste em pegar os bolos com a caneta o mais rápido possível sem, no entanto, se afobar e acabar pegando um pedaço com bomba. Daquelas que explodem.

Quem resiste a Kirby?

O visual de "Kirby Squeak Squad" tem aquela graciosidade que transborda. Os cenários e os inimigos já são "bonitinhos", mas quem brilha em "fofura" é mesmo o protagonista. É difícil resistir aos trejeitos do heroizinho rechonchudo e suas transformações. Se ele cai na água, passa a usar óculos de mergulho. Com a habilidade de lutador, se esforça para dar socos e chutes com seus membros curtinhos. E a dança que ele faz no final de cada fase, não há como não esboçar um sorriso.

A trilha sonora também segue o estilo dos antecessores e traz algumas boas composições. Algumas peças podem soar um pouco ultrapassadas, parecendo que estão tocando num Super NES ou até mesmo num NES, o que pode ser irritante para os padrões de hoje. A gama de efeitos sonoros é competente e funcional, como sempre.

CONSIDERAÇÕES

"Kirby Squeak Squad" é um "Kirby" tradicional, que segue a fórmula clássica da série. Não traz nenhuma inovação, mas a diversão é sólida. É voltado especialmente para quem tem menos idade, como tem sido o público-alvo da franquia. Mas alguns mais crescidinhos também não devem resistir aos encantos da bolotinha rosa.

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    Kirby Squeak Squad (DS)

    20 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Hal Laboratories
    Lançamento: 04/12/2006
    Distribuidora: Nintendo
    Suporte: 1-4 jogadores
    Outras plataformas: GB GC
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