O Nintendo 3DS surgiu no final da conferência da Nintendo para sacudir um pouco as coisas e colocar a empresa no futuro, depois de uma enxurrada de lançamentos com um pé no passado, como o retorno de "Goldeneye" e "Donkey Kong Country".
No final do evento pudemos colocar as mãos no aparelho, que tem mais poder de processamento, um novo direcional analógico e duas câmeras externas que permitem que o usuário tire fotos em três dimensões.
A Nintendo anunciou "Kid Icarus" para a plataforma, mas nem ele ou outro jogo foi disponibilizado. O que estava carregado no videogame era uma demonstração tecnológica que recriava cenas clássicas de franquias como "Super Mario", "Metroid" e "Pikmin". As imagens eram estáticas e só era possível movimentar a câmera para testar a nova tecnologia.
O efeito é realmente impressionante, ao menos no pouco mostrado. A sensação de profundidade é excelente, sem distorções de cores ou definição, que cria uma atmosfera de brinquedo, como se fosse possível colocar os dedos através tela para tocar os heróis da gigante japonesa. Foi especialmente interessante na cena de "Pikmin", pois a paisagem repleta de camadas de folhas que cercava os personagens criou um efeito de afunilamento interessantíssimo.
Tudo isso, é bom lembrar, sem nenhum tipo de óculos ou outro tipo de acessório para fazer ponte entre o jogador e o portátil. Para aqueles preocupados com os efeitos colaterais da jogatina em 3D, como dor de cabeça e enjoos, há uma regulagem bem precisa na lateral do 3DS que permite até mesmo a eliminação total da ilusão de tridimensionalidade.
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