Sobre a E3

Após passar por uma contestada transformação, que reduziu drasticamente o número de participantes, entre empresas e visitantes, a E3 retorna ao Los Angeles Convention Center para, entre 15 e 17 de julho, revelar em primeira mão as principais novidades do entretenimento eletrônico, setor que movimenta US$ 30 bilhões e cresce, em média, 15% por ano.

Se os 39 participantes da E3 2008 estão longe dos mais de 400 que já foram usuais, gigantes como Microsoft, Nintendo e Sony, com as suas respectivas conferências, são garantia de uma avalanche de novidades (e surpresas, torcem os jogadores) para seus respectivos consoles, Xbox 360, Wii e PlayStation 3, além dos portáteis Nintendo DS e Sony PSP.

Ao bolo, juntam-se ainda produtoras terceirizadas como Electronic Arts, Ubisoft, Konami, Capcom e Take-Two, que promovem também conferências próprias. Certamente, jogos não vão faltar - e, no final das contas, isso é o que mais importa.

Ao invés dos mais de 60.000 visitantes já registrados em edições anteriores, apenas 5.000 foram convidados para a E3, dentre eles o UOL. A razão para o "encolhimento"? De acordo com as empresas de games, na dianteira estão os altos custos que envolvem participar da E3, que é organizada pela ESA (Entertainment Software Association). Além disso, e enorme quantidade de pessoas que circulava pelo pavilhão de exposições gerava filas enormes e dificultava o trabalho dos jornalistas, fazendo com que evento perdesse o foco.

Festa à parte, a E3 2008, que não terá algumas das maiores companhias do mercado, como Activision, Vivendi Games, LucasArts e Id Software; todas deixaram de ser associadas à ESA (Entertainment Software Association), responsável pela organização, e preferiram ficar de fora da feira, que é realizada anualmente há mais de 13 anos.