Notícias
Direto da E3: visual é o destaque de "Folklore"
THÉO AZEVEDO Enviado especial a Santa Monica
Produzido pela japonesa Game Republic, encabeçado por Yoshiki Okamoto, produtor-executivo de "Onimusha", "Devil May Cry" e "Resident Evil", "Folklore" é dono uma atmosfera única, estilizada e envolvente, que, ao menos visualmente, lembra a originalidade de best-sellers como "Okami" e "Shadow of the Colossus".
Para quem ainda não conhece, o jogo é ambientado na cidade de Doolin e protagonizado por dois estrangeiros, Keats e Ellen. No centro da trama, está uma lenda que fala sobre um vilarejo que existe entre os sonhos e a realidade. O local funciona como um portal para reinos fantásticos, repletos de criaturas, espíritos e monstros.
"Folklore" tem mesmo clima de um conto de fadas, com cores vibrantes e um design belíssimo para mais de cem tipos de criaturas. O inovador sistema de combate consiste em absorver a essência de inimigos derrotados e utilizá-las contra os demais que aparecerem pelo caminho. Cada um possui um estilo de ataque diferente: Ogma, por exemplo, é uma espécie de tigre com três chifres, enquanto Brumbear possui um potente canhão.
Porém, os inimigos só podem ser derrotados por certos tipos de "elementais", digamos assim. Para conjurá-los, basta apertar um dos quatro botões do SixAxis - o jogador pode configurar o controle livremente, deixando à mão (literalmente) somente os que estiver precisando naquela determinada situação. Para absorver a energia, é preciso chacoalhar o controle.
As 40 horas de jogatina de "Folklore" parecem envolver ainda muita exploração e enigma. Há também muitos personagens para conversar e ganho de experiência, características típicas de RPGs. No caldeirão do jogo, parece caber quase de tudo; o resultado desta mistura é um jogo consistente.
Já disponível no Japão, "Folklore" não foi muito bem avaliado por lá, mas tem apelo visual para cair no gostinho ocidental.
| |