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Depois de seis expansões, o jogo mais popular de todos os tempos para PC irá finalmente ganhar sua primeira continuação.

O simulador de pessoas ganha cara nova e muitas novidades. UOL Jogos testou o jogo na E3 2003 e conta o que muda na vida dos Sims.

Depois de vender milhões e mais milhões de cópias, além de centenas de milhares de expansões, a Maxis se prepara para a primeira verdadeira continuação de "The Sims", o simulador de vida que tomou o mundo.

A continuação não é apenas uma expansão mais cara: toda a estrutura do game foi recriada para permitir pessoas virtuais muito mais realistas. Os novos pilares são profundos e mudam não apenas a maneira como Sims interagem com o mundo, mas também como cada evento molda o habitante virtual.

Os dois principais elementos desse novo sistema são genética e memória. Todo Sim tem um código genético único, que define sua aparência física: ao invés de criar seu habitante com apenas poucas opções, jogadores agora terão mais de 50 medidores independentes para mudar desde a distância entre os olhos até a profundidade do queixo - passando por pêlos faciais e cor dos olhos e cabelo. Esses valores são integrados em uma equação matemática que define como serão os filhos dos Sims. Mesmo assim, a cria de dois Sims trará centenas de combinações diferentes, fazendo com que nunca dois deles sejam iguais.

Já a memória do Sim vai ser definida por elementos que influenciem seu crescimento. Se um Sim criança ver sua mãe botar fogo na casa em um acidente com o forno e escutar o alarme, ele pode desenvolver um medo de sirenes que o deixará desconfortável com uma até o fim de sua vida. Da mesma forma, todas as reações emocionais entre dois Sims são armazenadas nos seus respectivos bancos de memória: deixe que uma namorada veja seu par beijando outra e ela carregará um ressentimento dos dois.

Os Sims perderam sua eterna juventude. Todos eles crescem, passam por momentos importantes da vida e, eventualmente, morrem. Aliás, a pontuação do game é medida pelo sucesso em completar certos momentos-chave da vida: o primeiro beijo, entrar na faculdade, sair de casa, casar, ter filhos... que podem não acontecer, ser bons ou até mesmo ser ruins. E como jogadores devem se apegar aos Sims, ter filhos é a única maneira de garantir que uma parte deles sobreviva.

"The Sims 2" será muito mais dinâmico que seu predecessor. Além dos gráficos 3D estarem anos-luz à frente do primeiro, agora é possível fazer todo tipo de casa - bancadas, múltiplos andares. Sem contar que os objetos ficaram mais interativos: um lustre pode ser quebrado durante uma briga conjugal, por exemplo.

O novo título da Maxis não trará todas as opções das expansões anteriores, mas será um passo gigantesco para a série.