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13/05/2004 - 23h06
E3 exclusivo: o trunfo do portátil Nintendo DS são os seus jogos; primeiras impressões Da Redação
Uma das grandes atrações da produtora de Mario Bros na feira mundial de jogos é o Nintendo DS. O portátil de duas telas deixou de ser um projeto para se tornar realidade e já conta com muitas demonstrações e jogos em produções.
Mas o segredo do Nintendo DS não está na tela extra, mas na originalidade de seus jogos, como mostra as impressões de UOL Jogos, que conferiu a novidade na E3 2004.
O novo portátil da Nintendo estava sendo exibido num espaço fechado no estande da empresa. Depois de uma longa fila, os participantes puderam experimentar uma série de demonstrações (algumas das quais devem virar jogos) em unidades do DS.
O aparelho em si é relativamente pequeno (pouco menos do dobro da largura do GBA SP), e as teclas são bastante pequenas, mas surpreendentemente mais ergonômicas que as do outro portátil. Uma surpresa dessa versão é que o direcional apresentava um design arredondado ao invés do antigo quadrado. Além dos quatro botões principais, um direcional, Select e Start, o videogame conta com botões L e R nos ombros (pequenos círculos nas pontas). As duas telas apresentam excelente visibilidade e uma resolução decente - apesar de não se comparar a do PSP.
Mas os astros da festa foram os jogos. Uma nova versão de "WarioWare" usa a caneta para novos tipos de minigames: em um deles você precisa cortar vegetais e outros objetos que passam pela tela, outro fazia você raspar um papel à procura de uma imagem escondida em relevo, e uma dela até fazia você coçar as costas do próprio Wario! Dois jogos multiplayer foram apresentados: "Mario 64x4", que colocava quatro personagens passeando pelo jardim do castelo de "Mario 64" em uma corrida em busca de certos alvos - enquanto a outra tela mostrava um mapa. "Metroid" seguia a fórmula do jogo do GameCube, mas para virar para os lados é preciso usar a caneta (permitindo que canhotos ou destros controlem a ação, os quatro botões também servem de direcional para movimentar a posição de Samus). Para atirar é preciso tocar a caneta no alvo, e a Morph Ball é ativada apertando um ícone. A demo oferecia um deathmatch para quatro pessoas.
Muitas outras demonstrações mostravam o potencial do aparelho. Uma delas trazia o pobre bebê Mario caindo do céu. O jogador precisava desenhar nuvens na tela de baixo para garantir que ele não tocasse inimigos e pegasse moedas. Dois jogos do Pac-Man brincavam com diferentes conceitos: em um você precisa desenhar a criatura (e ele até saiu comendo na direção que você aponta), e paredes são desenhadas para mudar sua direção. Outro colocava Pac-Man como uma bola que devia ser rolada com a caneta por um labirinto em alto-relevo.
As duas telas do aparelho são capazes de mostrar tanto imagens 2D quanto 3D (podendo inclusive ambas mostrar uma só imagem alta), mas só a de baixo é sensível ao toque. Além de conectividade sem fio nativa, foram exibidos alguns aplicativos que permitem mensagens instantâneas tanto de texto como de desenho entre os aparelhos.
O aparelho conta com duas portas para cartuchos: uma para rodar os novos games, e uma para rodar antigos jogos de Game Boy OU incluir novos acessórios para jogos novos.
O prospecto do DS é extremamente empolgante. Novas experiências de jogo estão só esperando para surgir (e isso porque ninguém ainda sequer tocou na existência de uma porta para microfone) e testemunhos de produtores apontam grandes expectativas.
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