E3 exclusivo: "Killzone" para PS2 impõe respeito; primeiras impressões - E3 2004 - 13/05/2004

Após 16 meses de produção, "Killzone" foi revelado em abril de 2002 para um seleto grupo de jornalistas britânicos. De lá para cá, a expectativa sobre o jogo cresceu tanta que ele passou a ser conhecido como "o título que irá competir com "Halo", da Microsoft.

Será? Leia a opinião de UOL Jogos, que deu alguns tiros na versão demo da E3 2004.

Depois de muita conversa, o jogo de estréia da Guerrilla foi um dos destaques da Sony em seu estande. A versão multiplayer apresentada trazia um pequeno grupo dos soldados de óculos vermelhos no que parecia ser um enorme shopping center em ruínas - completo com máquinas de refrigerantes e outros detalhes que dão vida ao cenário.

A quantidade de detalhe nos gráficos não pode ser ignorada. Cada modelo de arma foi cuidadosamente recriado, assim como os efeitos de explosão e fumaça criados pelas mesmas. Apesar de não apresentarem o mesmo sombreamento de "Doom 3", o mesmo senso de escala está presente.

Os ambientes são provavelmente a melhor parte da demo. A arena apresentava muitas oportunidades para diferentes tipos de estilo de jogo, sem perder a qualidade de realismo essencial para a experiência. É possível correr e tentar matar um inimigo apenas com habilidade, mas planejamento deve ser bastante importante no game.

Apesar de não se comparar diretamente com "Doom 3" ou "Halo 2", o jogo merece muito respeito. Os ambientes apresentados contam com bastante variação, e todos eles não desapontam em aparentar um realismo brutal para as batalhas. A sensação de um mundo devastado está presente em cada um deles.

O controle do jogo é bastante simples, permitindo movimento do soldado e da mira independentemente - nada fora do convencional, mas vale notar que as respostas são extremamente precisas. O game não tem o mesmo ritmo frenético, mas tendo em vista a velocidade de movimento dos personagens, isso faz sentido.