Rayman Advance

da Redação

Muitos chamam o Game Boy Advance de um 'mini-Super Nintendo'. A Digital Eclipse provou que estas pessoas estão enganadas com Rayman Advance. Esse perfeito porte do (então) revolucionário jogo de plataforma do PlayStation prova que o pequeno portátil está na mesma liga que o primeiro console da Sony.

Acredite ou não, os gráficos de Rayman Advance são uma cópia exata da versão de console. Com apenas alguns detalhes em menor resolução (como o medidor de segredos e o save point), é quase impossível distinguir os dois títulos. Mas quem jogou o original lembra quão frustrantemente difícil ele era... e para a nossa felicidade, a Digital Eclipse corrigiu isso e a versão Advance é muito mais jogável.

A trama de Rayman é simples. Nosso desmembrado herói deve resgatar o Protoon e todos os Electoons que dão coesão ao mundo de desenhos animados onde ele vive. Só que os Electoons estão espalhados e presos em jaulas, e o maligno Dr. Dark guarda o Protoon sob sua guarda. Rayman deve viajar por 60 fases em variados mundos à procura dessas entidades.

Quem tentar um test-drive de Rayman Advance pode ficar um pouco decepcionado: no começo, só é possível pular, se agachar e fazer caretas (?). Mas no decorrer do jogo você ganha poderes como socos à distância, se prender em cantos, uma queda-helicóptero com o cabelo(??) e se balançar em argolas no melhor estilo Tarzan. E esses poderes farão com que você queira voltar para o início do jogo para procurar Electoons antes inatingíveis.

Rayman é sem dúvida o mais belo e um dos mais legais jogos do Game Boy Advance. O seu grande defeito é o som. Ele não chega a ser ruim, mas é infinitamente inferior ao do PlayStation, que até hoje serve como marco para os consoles (apesar de sua excentricidade). Se você não jogou o original, não deve se incomodar tanto.