Gauntlet: Dark Legacy

da Redação

Certas coisas nunca ficam velhas. Bons livros, bons filmes... e por que não bons jogos? Gauntlet Legends é o quinto de uma série da Atari cujas origens no fliperama em 1985 poderiam ser vistas como uma espécie de inspiração para Diablo. E é exatamente no jogo da Blizzard que a Midway se apóia para revitalizar a série para o século XXI.

A estrutura do game mudou pouco: você escolhe qual a classe de seu personagem (que pode ir de anão a feiticeira, passando por bárbaro, unicórnio, bobo da corte, entre tantos outros). Cada um deles tem velocidade, força, energia e agilidade diferentes. Você deve perambular por dezenas de fases em vários mundos diferentes recolhendo objetos que abrirão os portais para a luta final. No processo, ganharão experiência, encontrarão passagens secretas e juntarão tesouros para comprar itens de apoio para sua missão.

Gauntlet Legends: Dark Legacy é o porte do jogo de PlayStation 2, que por sua vez é o remake do jogo do fliperama que apareceu no PSOne e Nintendo 64. Por isso mesmo, o aspecto técnico do título é sofrível: seus gráficos são pobres, o som é de baixa qualidade e a apresentação não é nada impressionante. Mas o segundo que você e alguns amigos criarem seus personagens e começarem a destroçar hordas e mais hordas de monstros, isso vira detalhe - logo você estará viciado em ganhar níveis, encontrar passagens secretas e discutindo quem deve pegar o power-up escondido.

E é por isso mesmo que Gauntlet Legends DEVE ser jogado com o maior número de pessoas possível: além de aumentar consideravelmente a sensação de urgência do jogo (que perde muito no console, já que sua energia não é drenada com o passar do tempo como no fliperama). Com suporte para quatro pessoas, o título pode ser visto como uma versão light de Diablo.