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Resident Evil

10/05/2002

da Redação
Quando BioHazard foi lançado no Japão em 1996 para o PlayStation, o jogo foi um sucesso instantâneo. Quando foi lançado nos EUA como Resident Evil, o impacto foi o mesmo. Apesar de ser exageradamente 'inspirado' (ahem, copiado) de Alone in the Dark, crítica e público marca o título como inventor do gênero que acabou sendo batizado de 'Horror de Sobrevivência'. E agora, seis anos depois, a empresa reinventa o primeiro episódio, preparando-se para a nova geração de jogos da série.

A primeira, e mais óbvia, mudança é no visual. Cada centímetro da mansão foi remodelado em extremo detalhe, em alta resolução, com um incrível sistema de luz e sombra e novas animações que dão vida ao tétrico ambiente. Os personagens sofreram uma plástica semelhante, e estão com qualidade comparável aos antigos filmes pré-renderizados. O resultado final é de tirar o fôlego... e aterrorizar ainda mais.

O espírito da série continua intacto: você explora a enorme mansão com pouca munição, lutando contra monstros em situações enervantes e, em diversas ocasiões, leva sustos com aparições repentinas de criaturas entrando pelas janelas. Até o sistema de controle permanece basicamente inalterado (as inovações de Nemesis foram adicionadas, como a virada rápida). Mas isso não quer dizer que só os gráficos mudaram...

Mostrando seu respeito pelos fãs da série, a Capcom parece ciente de que muita gente joga Resident Evil pela adrenalina e os sustos. Pensando nisso, a empresa conseguiu refinar ainda mais a arte de apavorar o jogador, adicionando algumas pequenas novidades, discretas mudanças e muitas novas áreas na mansão (e não estamos falando de uma salinha ou duas). Quem se lembra do original perceberá que eles realmente se esforçaram para agradar mesmo quem decorou totalmente a primeira aventura.

As diferenças entre os personagens selecionáveis Chris e Jill parecem mais pronunciadas, especialmente com um novo elemento estratégico: a defesa. Quando um monstro te agarra, você tem a opção de gastar um item especial para impedir que ele te ataque. Além de oferecer mais profundida ao jogo, as animações para essas defesas são... divertidas, para dizer o mínimo (ver um zumbi pipocando depois de levar um choque do Tazer de Jill ou fazer ele engolir uma bomba de Chris não tem preço).

Mas ainda assim existe muita coisa para te surpreender. Você vai estranhar quando sair e voltar para uma sala e encontrar o mesmo zumbi caído no chão... e se perguntará por que ele não sumiu como no original. Não queremos estragar a graça do jogo... mas vale a pena ler um caderno que diz como se livrar permanentemente dos zumbis, localizado perto da primeira caixa-forte.

A única verdadeira fraqueza de Resident Evil é que ele insiste em manter alguns dos velhos defeitos da série. O controle continua problemático, sendo orientado em relação ao personagem e sem suporte para precisão analógica. E o limite de itens continua sendo um inconveniente que mais frustra do que adiciona à jogabilidade.

CONSIDERAÇÕES

No final das contas, esse remake é parte homenagem, parte apresentação para uma nova fase na vida da série. Se você nunca jogou Resident Evil, pode ter algum problema para se adaptar ao problemas, mas tem tudo para mergulhar nesse mundo de terror. Mas se você é fã da série, e se lembra muito bem do original, verá que a equipe se desdobrou para fazer esses dois discos valerem cada centavo do seu dinheiro.

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    GALERIA

    Resident Evil (GameCube)

    249 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Capcom
    Lançamento: 30/04/2002
    Distribuidora: Capcom
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    Outras plataformas: WII
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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