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GameCube

Eternal Darkness

04/04/2002

da Redação
A Silicon Knights é uma empresa bastante diferente. Criadores de Blood Omen, um aclamado RPG com ação para o PlayStation, apresenta uma ideologia, no mínimo, excêntrica. Eles gostam de se comparar com cavaleiros medievais, adoram Shakespeare e colocam a trama de seus jogos em primeiro lugar.

Alguns sinais dessa filosofia ficam claros em Eternal Darkness. Esse primeiro game para Gamecube da companhia mostra um grau de acabamento incrível. A saga dura mais de dois milênios, com uma dúzia de personagens jogáveis em lugares, situações e épocas diferentes. O que os une é uma ameaça demoníaca que põe em xeque suas sanidades.

E é exatamente isso que diferencia Eternal Darkness de milhões de clones de Resident Evil. Os personagens, além da barra de energia e magia, têm também um medidor de sanidade. Certos eventos e inimigos podem diminuir essa barra e então coisas malucas começam a acontecer. Um exemplo bastante macabro mostrava a personagem perdendo um por um de seus membros, depois a cabeça... e sumindo completamente, para depois descobrir que sequer saíra do lugar onde começou. Outros eventos incluem janelas sangrando, tetos quebrando e outras viagens - todas relacionadas à trama, insistem os produtores.

E se isso não é o suficiente para atrair um gamer, veja só alguns outros detalhes: com diversos personagens podendo tomar diversas rotas possíveis pelo jogo, Eternal Darkness terá inúmeros finais. Cada era e personagem terá suas próprias armas, e poderá mirar em partes específicas do inimigo - o que pode trazer efeitos colaterias diversos: o centurião romano da demo cortava fora a cabeça de um zumbi, que então começava a passar a mão no pescoço, confuso... por outro lado, ao cortar braços deles, os apêndices decepados se uniam e cantavam (?!?) uma canção diabólica que roubava não apenas energia, mas a sanidade do personagem.

Além de oferecer controles totalmente analógicos (nada daquela confusão de rodar sobre o próprio eixo como Resident Evil), o jogo traz uma trama de primeira linha, com jogabilidade do mesmo nível: misturando partes iguais de quebra-cabeças, ação e enredo, o terror apresentado é muito mais próximo do horror psicológico de Silent Hill do que dos sustos de vidros quebrados dos zumbis da Capcom.

Rodando a suaves 60 quadros por segundo, Eternal Darkness é de uma beleza visual sem precedentes: pequenos detalhes como pratos que refletem luz e um magnífico trabalho de texturas, o jogo é certamente um prazer para os olhos. E o som não fica atrás. A música é cativante, e o jogo inteiro falado - nas línguas certas: a parte do centurião romano é TODA FALADA EM LATIM! (Com legendas, é claro). Toda a parte vocal foi produzida pela mesma mulher que fez o casting de Metal Gear Solid 1 e 2, Grandia 2 e da série Soul Reaver, garantindo atores de primeira categoria.

Eternal Darkness promete um enredo extenso, original e com todo o tratamento adulto que qualquer jogador poderia querer - esse não é um jogo para crianças.

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    Eternal Darkness (GameCube)

    115 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Silicon Knights
    Lançamento: 23/06/2002
    Distribuidora: Nintendo
    Suporte: 1 jogador, Cartão de memória
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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