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GameCube

Metroid Prime

27/06/2002

da Redação
Depois de presenciar a morte do último Metroid em Super Metroid, Samus abandonou o planeta Zebes momentos antes de uma explosão que destruiu a base dos Piratas Espaciais... e levou o planeta consigo. E esse evento, junto com a morte do criador do game, Gumpei Yokoi, parecia ter selado o fim da série. Mas poucos suspeitavam que um pedaço do planeta Zebes vagava pelo espaço... e colidiu com o planeta Tallon IV. Assim começa mais uma aventura da mercenária Samus Aran.

Metroid Prime é um jogo único. Quem começar a jogá-lo pensando como um título de tiro na veia de Quake vai ficar bastante frustrado - o game é uma aventura de exploração para Samus nenhuma botar defeito.

A demo mostrava a heroína investigando uma base espacial destruída em órbita ao redor de Tallon IV. E apesar de muitas reclamações sobre a visão em primeira pessoa do titulo, a verdade é que o visor é o elemento mais importante do game.

Assim como o direcional C é utilizado para escolher entre os diferentes raios de tiro, o direcional digital é utilizado para trocar entre os visores de Samus. Apesar do famoso Raio-X não estar disponível nessa demo (existe lugar para cinco tipos diferentes na interface), Samus podia alternar entre o visor de combate - utilizado para mirar e atirar - e o visor de análise. Ao usar esse último, ela pode não apenas conseguir dados de praticamente qualquer objeto do jogo, mas também saber mais dos inimigos (você pode ate descobrir a causa mortis de qualquer monstro caído) e destrancar mecanismos de computadores. Tudo isso está integrado com uma soberba direção de arte, que aposta pesado no look do filme Aliens e repleto de hologramas, dando um ar bem futurista. O visor ainda aponta elementos de risco e traz todas as informações de munição, energia e mapa. Você pode ver o rosto refletido de Samus quando uma explosão brilhante acontece perto do capacete, sangue vai sujá-lo ao matar inimigos gosmentos e outros elementos irão interagir com ele, aumentando a credibilidade da apresentação.

Você controla Samus com o direcional principal, e usa R para mirar (ela coloca a mão no braço da arma para deixar claro isso). O botão A atira e B pula. Y ativa os mísseis e X transforma a heroína na famosa bola, fazendo com que a câmera mude para terceira pessoa. Por sinal, vocês precisam ver essa forma para acreditar o cuidado com que ela foi animada, simulando a física de uma esfera. O botão L serve como a mira de Zelda, travando em um inimigo e permitindo que você gire ao seu redor.

Puristas ficarão contentes em saber que um dos objetivos primários da Retro é manter a fidelidade da série: o Grappling Hook, o raio utilizado para se pendurar e atravessar buracos, estava presente no jogo. É só mirar no gancho eletrônico e apertar L. Esse deve ser apenas um dos elementos resgatados dos três games anteriores.

Analisando as imagens liberadas pela Retro Studios, podemos perceber que a armadura de Samus receberá upgrades durante a missão (perceba os detalhes no ombro da armadura), assim como no título original. Será que alguns dos Chozo, os habitantes primitivos de Zebes, que escondiam poderosas armas pré-históricas, também se salvaram da explosão?

O resultado é um jogo rápido e que respeita a longa tradição da série. Além de trazer várias coisas conhecidas dos fãs como uma cena de fuga de uma estação em autodestruição, antigos inimigos e músicas memoráveis, o título tem toda a atmosfera que você poderia esperar.

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    GALERIA

    Metroid Prime (GameCube)

    119 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Retro Studios
    Lançamento: 17/11/2002
    Distribuidora: Nintendo
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória, conexão GC-GBA
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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