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Clima de Halloween: veja quais games mais assustaram a equipe de UOL Jogos

Do UOL, em São Paulo

31/10/2016 15h20

Para celebrar o Dia das Bruxas, a equipe de UOL Jogos decidiu enfrentar seus traumas e discutir sobre que games de horror (ou não!) que mais assustaram em todos estes anos de jogatina.

De franquias estabelecidas a casos curiosos, confira quais jogos nos deixaram de cabelo em pé e com dificuldade de dormir à noite:

  • Reprodução

    Claudio Prandoni - "Silent Hill"

    Alone in the Dark foi o primeiro jogo que me fez ter pesadelos, mas o "Silent Hill" original permanece como meu maior terror digital. Dificilmente algo vai superar a combinação mortal de névoa traiçoeira com o chiado de rádio.

    Acostumado com os sustos de Resident Evil, achei que "Silent Hill" seria uma experiência parecida, mais focada em me assustar com monstros pulando da janela e munição escassa. Porém, nada me preparou para o clima de tensão e horror mais psicológico da Konami - incluindo o vídeo da enfermeira chorando sangue.

    Joguei bastante e QUASE cheguei no final, mas confesso que não tive coragem e desde então nunca mais tentei. Quem sabe, seja hora de encarar novamente meus temores...

  • Divulgação

    Victor Ferreira - "Alien Isolation"

    Gosto de pensar que costumo lidar bem com jogos de terror - "Resident Evil VII" em realidade virtual não me traumatizou tanto quanto meus colegas de profissão, por exemplo -, mas "Alien Isolation" me manteve em um constante estado de estresse e paranoia, graças principalmente ao próprio Alien.

    O monstro traz uma inteligência artificial imprevisível e complexa, e é difícil saber o que ele vai fazer e como vai reagir a certas coisas (além de não gostar muito de lança-chamas), o que faz com que você nunca fique muito confortável em qualquer lugar da estação Sevastopol.

    Não é um jogo perfeito, e podia ter pelo menos 5 finais a menos do que tem, mas "Isolation" capturou a estética opressora do filme original como poucos.

    (... E aqueles robôs podem queimar no inferno.)

  • Reprodução

    Rodrigo Lara - "Fatal Frame II: Crimson Butterfly"

    Um vilarejo japonês assustador, fantasmas que aparecem nos lugares menos convenientes e só podem ser combatidos com uma câmera fotográfica (de preferência, no último segundo antes de um ataque) e uma protagonista que visivelmente não sabe o que é "correr". Essa é a receita básica de "Fatal Frame II: Crimson Butterfly" e a responsável por eu ter levado incontáveis sustos e ter dificuldades para dormir por algumas semanas.

    Lançado em 2003 para PlayStation 2 e 2004 para Xbox, é um game que coloca tudo contra os jogadores. Para começar, você nunca está sozinho: Mayu Amakura, a personagem controlada, é acompanhada a maior parte do jogo por Mio, sua irmã gêmea. A situação fica ainda mais crítica pelo fato de que Mio pode ser atingida pelos fantasmas e não tem como se defender. Caso ela morra, é fim de jogo. E por falar em acabar o game, se você espera um final agradável, esqueça. Há três finais possíveis (quatro, na versão de Xbox) e nenhum deles é propriamente bom.

    Nada mais do que justo para um game que faz o jogador sofrer do início ao fim. E, sim: demorei algum tempo para olhar em um viso de câmera fotográfica novamente.

  • Divulgação

    Barbara Gutierrez - "Slender Man"

    Jogos de terror nunca foram meu forte. Sou uma pessoa muito assustada e eu já tenho a fatura do cartão todo final de mês para levar sustos estrondosos. Dessa forma, admito que apesar de já ter jogado alguns games famosos do gênero, o que mais me assustou (e ainda assusta!) é "Slender Man".

    Lembro da moda que o jogo fez. Essa época foi terrível para mim, tive diversos pesadelos com o personagem sem rosto depois de ter visto vídeos relacionados ao game - inclusive tive um sonho lúcido terrível com o cara! Quando eu resolvi finalmente superar meu medo e enfrentar Slender Man, foi ainda pior. Péssima decisão, tenho calafrios até hoje só de pensar naquele rosto branco.

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    Pedro Henrique Lutti Lippe - "Eternal Darkness: Sanity's Requiem"

    Grande covarde que sou, nunca fui de me aventurar muito em jogos 'de medo'. Mas o lançamento de "Eternal Darkness", um game no estilo exclusivo para um sistema Nintendo, por algum motivo me pareceu uma boa oportunidade para mergulhar de cabeça no gênero.

    Grande erro.

    "Eternal Darkness" não só tem sustos repentinos, como a terrível cena em que uma das personagens se vê em uma banheira de sangue, como também brinca com horror psicológico. Ser forçado a assistir aos vários personagens tendo seus corpos e mentes retorcidos física e metaforicamente me privou de várias noites de sono. Em retrospecto, eu deveria ter deixado o game de lado pra jogar mais "Super Smash Bros. Melee".

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    Pablo Raphael - "Minecraft"

    Quando você pensa em "Minecraft", imagina colinas verdejantes e dias ensolarados, monstrinhos feitos de blocos e youtubers exageradamente felizes, certo? Mas quem se aventurou a sério no game da Mojang sabe que "Minecraft" pode ser bem assustador, especialmente em suas minas e cavernas mais profundas.

    Quando joguei pela primeira vez, não fazia ideia de onde estava me metendo e, ao cavar e explorar uma caverna bem escura, avistei dois olhos púrpuras vazios... e ao chegar perto, o som perturbador me deu calafrios. Quando a coisa se mexeu e eu vi, pela primeira vez, um Enderman, foi um susto daqueles! Até hoje acho esses monstrengos de "Minecraft" algumas das criaturas mais assustadoras dos games.