Bejeweled 3
Muitos tentaram repetir o fenômeno criado pelo russo Alexey Pajitnov, mas quem parece ter chegado mais perto é "Bejeweled", da PopCap Games, que já fez vários jogos casuais de sucesso (casos de "Peggle" e "Plants vs. Zombies"). Agora, a terceira edição do game chega aos computadores PC e Macintosh (e certamente vem para mais plataformas por aí), adicionando várias modalidades interessantes.
A magia das pedras coloridas
"Bejeweled" não foge aos clichês do gênero, mas suas regras são claras e geniais a ponto de satisfazer tanto novatos como os mais experientes em games. Explicando rapidamente, o jogo consiste num quadro de oito por oito posições, preenchidas com sete tipos de joias. O objetivo é apagar as pedras enfileirando pelo menos três delas. Para isso, o jogador troca de posição duas gemas adjacentes.
Simples? Sim, "Bejeweled" é daqueles games que qualquer um pode jogar, mas chegar longe depende de um olho treinado para identificar possíveis sequências. Encadear as explosões garante mais pontos - e exige um tanto de sorte -, e ligar mais de quatro joias formam pedras com poderes especiais.
Quatro gemas enfileiradas formam uma peça flamejante, que elimina o que tiver ao redor, enquanto uma linha de cinco dá origem a um hipercubo, que faz sumir todas as pedras de uma mesma cor. Cinco peças ligadas em "T" ou "L" cria uma joia-estrela, que tem o poder de eliminar tudo que estiver na mesma linha e coluna.
A novidade desta edição é a Supernova, que simplesmente varre todo o tabuleiro, e é preciso alinhar seis ou mais pedras, o que só é possível trocando as peças no meio de um "combo". Ou seja, é muito raro ver isso (eu mesmo fiz isso somente uma vez, o que me garantiu um emblema especial).
Variações do mesmo tema
"Bejeweled 3" é uma evolução do antecessor, que, ora desenvolve o que já existia ou cria novas regras. As modalidades, basicamente, são divididas em dois tipos: os estratégicos e os de ação. O modo Classic é do primeiro time: aqui não existe a pressão do tempo, mas é preciso tomar cuidado para não chegar ao ponto de não permitir mais nenhuma possibilidade de formar linhas.
Por outro lado, a Lighting é uma evolução do Blitz (uma expansão do segundo game e que também está disponível gratuitamente no Facebook), cujo objetivo é fazer a maior pontuação dentro de um limite de tempo. Agora, não há mais os itens especiais, mas joias que dão tempo extra. Como se pode imaginar, conseguir apagar essas pedras é a chave para continuar jogando, e cada vez que o cronômetro é estendido, o multiplicador aumenta. Para mim, é uma das modalidades mais emocionantes.
Já a Quest consiste em cumprir diversos objetivos - como apagar tantas peças em determinado tempo ou com número limitado de movimentos -, além de apresentar variações das regras, que, na verdade, compõem as quatro modalidades secretas do game. Particularmente, gostei do modo Poker, que toma emprestado a mecânica do jogo de carta, e do Butterfly, em que joias-borboletas vão subindo pela tela.
A única modalidade que não deu certo é a Zen, que é uma evolução da Endless. Como o nome diz, não há game over aqui, e traz sons e mantras que pretendem acalmar o espírito. Há também um exercício de respiração, mas tudo soou apenas estranho. Outros pontos negativos de "Bejeweled 3" incluem a falta de um placar online e o alto preço para um título desse gênero.
Nota: 8 (Ótimo)
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