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Company of Heroes: Tales of Valor

17/04/2009

OTAVIO MOULIN
Colaboração para o UOL
"Company of Heroes" foi uma das melhores surpresas da década para PCs, rejuvenescendo o combalido gênero de estratégia em tempo real na plataforma. O jogo original de 2006 virou um verdadeiro clássico - vergonhosamente inédito no Brasil - que ganhou prêmios e vendeu unidades suficientes para garantir o lançamento de expansões. A primeira foi "Opposing Fronts", de 2007, que adicionou exércitos extras e outras novidades. Agora chega a vez de "Tales of Valor", que em vez de tentar aumentar o conteúdo, busca novas maneiras de explorar a mecânica genial da franquia, em especial nos modos multiplayer.

Dinamismo nos combates

Como não trata de um novo capítulo verdadeiro da franquia, "Tales of Valor" é um produto um pouco estranho. Apesar de funcionar de forma independente, sem a necessidade do jogo original instalado no PC, parece uma expansão banal, bem menos inspirada e complexa do que a anterior. Isto é especialmente sentido nas missões solo, que funcionam de maneira episódica, sem uma grande narrativa por trás ou novidades significantes em seus desenlaces.

Ao menos tais fases oferecem um gostinho do que está por vir no multiplayer. Logo na primeira missão, o foco se volta, por exemplo, para o controle de um tanque Tiger em um extenso cenário. Nela, não há outras unidades para administrar ou recursos a capturar; você controla somente o blindado durante todo o trajeto, completando os vários objetivos que pipocam durante a ação.

Ainda que as atenções se tornem bem mais específicas em cada estágio, as coisas nunca perdem o interesse. Primeiro graças ao excelente esquema da franquia, que nunca fica velho, com a possibilidade de ganhar experiência e comprar upgrades poderosos para suas tropas e veículos. Segundo porque o recurso direct shot pode criar algumas situações interessantes - permitindo controle independente dos blindados e seus canhões.

No multiplayer, descobrimos os motivos por trás das campanhas solo. O modo Panzerkrieg, por exemplo, se volta para o combate de tanques, mais ou menos como a citada missão do Tiger. Cada jogador pode escolher um tipo diferente de veículo e partir para capturar pontos de interesse pelo mapa. Já no Operation Assault, a mesma idéia é ainda mais detalhada, colocando os jogadores no controle de unidades com classes distintas - em uma espécie de versão de "Team Fortress" da franquia. São todos esquemas bastante divertidos e dinâmicos, que carregam o game nas costas, mesmo com a falta de variedade de cenários e produção que pouco traz de novo à mesa.

CONSIDERAÇÕES

Ainda que ofereça uma campanha para um jogador bastante rasa e poucas novidades, "Company of Heroes: Tales of Valor" consegue honrar o nome da excelente franquia de estratégia da Relic. O foco agora voltado para unidades específicas funciona bem e traz um novo sabor à consagrada mecânica da série, com combates dinâmicos que aproveitam as diferentes características das tropas e veículos no multiplayer. Mesmo não tão completo quanto "Opposing Fronts", ainda é um ótimo produto para os fãs do tema e da marca.

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    Company of Heroes: Tales of Valor (Pc)

    31 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Relic
    Lançamento: 08/04/2009
    Distribuidora: THQ
    Suporte: 1 jogador
    Configuração mínima: Windows XP/Vista
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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