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Day of Defeat: Source

17/02/2006

da Redação
"Counter-Strike", para alegria de uma imensa e fanática comunidade e para o ódio de outros tantos jogadores, reina soberano como o mod mais popular para ambas as versões de "Half-Life". Por outro lado, "Day of Defeat", ao longo dos anos consolidou-se como uma alternativa competente e arrojada, a ponto de merecer também uma versão remodelada através da tecnologia gráfica Source.

Unidos venceremos

O pilar central de "Day of Defeat" está concentrado no trabalho em equipe e na coordenação organizada entre ações de tomada e defesa de territórios. O jogo é baseado em rounds entre duas equipes - Aliados e Eixo, é claro - e, para vencer, uma delas precisa capturar e manter sob seu poder todas as "bandeiras" espalhadas pelo mapa, em uma fórmula muito parecida com a da série "Battlefield".

Acontece que existem algumas variações: certas bandeiras, por exemplo, são capturadas de maneira instantânea, bastando simplesmente apanhá-las; outras, no entanto, exigem que um ou mais jogadores permaneçam próximos ao objeto de desejo por algum tempo.

Diferente de "Counter-Strike", morrer não significa ficar definitivamente de fora do round atual. Uma vez nesse estado, é necessário aguardar algum tempo fora da partida, observando a ação no campo de batalha sem participar dela. Esgotado o contador, o jogador retorna à disputa.

Cada mapa possui cinco pontos de captura, sendo que alguns são mais valiosos que outros. As equipes ganham pontos por capturar e mantê-los, assim como cada um dos jogadores diretamente responsáveis por tais ações. Ou seja, o time recebe um ponto por bandeira capturada, assim como os integrantes que participaram do processo. O domínio total do mapa rende 50 pontos. Graças a tais elementos, está criada uma competitiva e emocionante disputa.

Questão de classe

O que dá a consistência definitiva ao jogo, no entanto, são as seis classes de soldado disponíveis e, principalmente, as características que diferenciam umas das outras. O soldado com rifle ("rifleman"), para começar, é uma unidade de infantaria leve, mortal à longa distância, graças a um preciso recurso de zoom, acionado pelo botão de tiro secundário.

As tropas de assalto ("assault"), por sua vez, são boas nos combates à curta distância e vêm equipadas com uma granada de fumaça que serve de cobertura para os companheiros - porém, a precisão dos tiros deixa um pouco a desejar. Os soldados de suporte ("support") desempenham um papel tipicamente intermediário, com várias alternativas de fogo.

Já o atirador de elite ("sniper") praticamente dispensa apresentações, com seu rifle praticamente mortal à longa distância e fatal para os soldados armados de metralhadoras ("machine gunners") que, para conseguir alguma precisão com a arma, precisam colocá-la sobre um tripé, apoiada no chão, postura que os deixam extremamente vulneráveis - mas com um grande poder de fogo. Os atiradores de elite, no entanto, também têm um carrasco: as unidades armadas com lançadores de foguetes ("rocket"), igualmente eficientes contra as metralhadoras.

"Day of Defeat: Source" faz um enorme esforço para criar uma espécie de interdependência entre as classes de personagens, o que torna a experiência de jogo das mais gratificantes para aqueles que valorizam jogos por equipe bem organizados. Nesse ponto, o game também leva vantagem sobre "Battlefield", pois não são necessários dezenas de jogadores para criar uma disputa que efetivamente valha a pena.

De fábrica, "Day of Defeat: Source" saiu com quatro mapas, o que, convenhamos, é muito pouco para um jogo multiplayer. Mas, com o passar do tempo, outros dois foram disponibilizados, o que ajudou (e muito) a acrescentar variedade. Pelo menos, em termos de design não há do que reclamar: todos eles oferecem caminhos e rotas variadas, locais para os atiradores de elite, construções, corredores, ruas etc.

Além da estética

A simples menção do termo "Source" já é um cartão de visitas dos mais respeitáveis para os gráficos. Como "Day of Defeat" não é diferente, com um especial destaque para os efeitos de HDR (High Dinamic Range Lighting), aumentam o alcance da exposição à uma fonte de luz. Pode parecer uma simples questão estética, mas os "snipers" que gostam de "camperar" (ou seja, escolher um local bem remoto para atirar nos desafortunados) têm que tomar um pouco mais de cuidado, pois não passarão tão despercebidos em ambientes escuros.

Além disso, naturalmente o jogo faz um bom papel na reprodução das texturas, da qualidade da água e dos efeitos visuais. Além disso, a física ajuda a criar reações mais realistas - embora o "vôo" dos soldados diante da explosão de granadas seja um tanto quanto exagerado.

Por R$ 39 (preço exercido no Brasil durante o período em que foi redigida a análise), "Day of Defeat: Source" é um título multiplayer que vale a pena, principalmente para quem está buscando algo um pouco diferente do habitual. Logicamente, aqueles que gostaram do original não precisam pensar duas vezes antes de colocar as mãos na nova versão, desde que tenham uma boa máquina para rodá-la. À medida que, com o auxílio do Steam, novos mapas tendem a ser disponibilizados para o jogo, a experiência torna-se ainda mais empolgante.

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    Day of Defeat: Source (Pc)

    13 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Valve Software
    Lançamento: 26/09/2005
    Distribuidora: Valve Software
    Suporte: 1-32 jogadores via LAN ou Internet
    Configuração mínima: Pentium III 1.2GHz, 256MB de RAM, 4.5GB de HD, DVD-ROM 8x, placa de vídeo 3D de 16MB; Windows 98/ME/2000/XP, Half-Life 2 instalado
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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