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Dungeon Siege II

18/08/2005

da Redação
Em 1996, "Diablo" fez popular uma variação de RPG que deixava a complexidade habitual do gênero em segundo plano, adicionando generosas doses de ação à jogabilidade. Como em qualquer jogo de interpretação de papéis que se preze, o personagem continuava persistente e o enredo consistente, mas o sistema de combates era simples e rápido.

Seis anos depois, a Microsoft Game Studios aperfeiçoou a fórmula em "Dungeon Siege", cujo sistema de "parties" (grupos de personagens aliados) e os robustos gráficos em 3D não apenas renovaram o fôlego do gênero, mas sedimentaram definitivamente o "RPG action" (RPG de ação).

A união faz a força

Em "Dungeon Siege II", os grupos de personagens com até seis integrantes continuam no centro das atenções: o jogador controla um por vez, mas pode alternar entre o comando de todos. A princípio, ainda mais para quem nunca experimentou a série, tantos personagens na tela pode parecer confuso, mas em "Dungeon Siege II" dar ordens aos membros do grupo é tarefa das mais simples: ao pressionar a tecla "F", por exemplo, é acionado o modo espelho ("mirror mode"), no qual todos os aliados atacam os mesmos inimigos que você; já no "rampage mode", os aliados avançam sobre qualquer inimigo que aparecer na tela.

Basicamente, pode-se evoluir em quatro diferentes caminhos: luta com armas, arco e flecha, magia natural e magia de combate. Se você quiser que seu personagem seja bom no manejo do arco e flecha, tudo o que tem a fazer é utilizar o armamento o tanto quanto possível; se você mudar de idéia e decidir partir para as magias de combate, basta passar a utilizá-las. Em suma, siga o caminho que bem entender, no momento que desejar.

Tudo bem que o jogo mantém algumas limitações já conhecidas de seu antecessor, como as escassas opções de criação de personagem, mas em compensação agora o jogador pode decidir como utilizar os seus "skill points", ou seja, os pontos de habilidade. Cada nível de evolução, em qualquer uma das quatro classes citadas anteriormente, rende um ponto para o jogador, que os troca por habilidades e poderes especiais para as respectivas classes.

De fato, é sempre bom "jogar nas onze", ou seja, se dar bem em cada uma das áreas, mas em dado momento é inevitável que se escolha um caminho pelo qual seguir e se dedicar, pois em "Dungeon Siege II" um guerreiro só será um bom guerreiro se, além de evoluir no manejo de armas, tiver muitos pontos para adquirir os poderes avassaladores de sua classe.

Por sinal, os combates continuam simples e práticos, para o terror dos mouses: basta escolher a "vítima" desejada e clicá-la com o botão direito até dizimá-la (ou ser dizimado). Nota-se que a estratégia e a tática cedem lugar à repetição, mas acredite: continua sendo muito divertido e desafiador.

Claro que a graça não está apenas em "bater por bater": uma vez derrotadas, as criaturas inimigas (ou pelo menos o que sobrou delas) deixam para trás os mais variados tipos de itens, armas, poções e, claro, ouro. Eis aí o estímulo perfeito para fazer o jogador explorar todos os ambientes de "Dungeon Siege II", que são vastos e longos, mesmo que isso não faça parte da missão principal.

A volta da mula

A clássica mula de carga de "Dungeon Siege", que auxiliava os jogadores a carregar as quinquilharias encontradas pelo caminho, está de volta e, como se não bastasse, veio acompanhada de outros animais, inclusive uma espécie de dragão. Mesmo os itens não tão úteis merecem ser coletados, já que podem ser vendidos nos locais adequados.

Mas não é só o lado financeiro que estimula as batalhas de "Dungeon Siege II": muitas vezes, principalmente nas tradicionais masmorras, os combates acontecem com dezenas de inimigos simultâneos na tela e, quando você pensa que o principal já passou, aparece um "chefão" enorme e ainda mais poderoso para dar nova injeção de adrenalina à ação. Sendo assim, não é muito raro "morrer" e, quando isso acontece, é possível ressuscitar e, com algum prejuízo, recuperar seus pertences.

"Dungeon Siege II" é o que se pode chamar de um jogo longo e, depois de pelo menos umas 40 horas de suor, ainda há o multiplayer, por rede local ou internet, que é muito bacana, principalmente jogado cooperativamente.

Os gráficos executam muitíssimo bem sua função, recriando um mundo de fantasia medieval com riqueza de detalhes e paisagens sempre densas, repletas de elementos de composição. Os efeitos visuais das magias também chamam a atenção. Porém, não espere nada revolucionário.

Mais de um delicioso mesmo

CONSIDERAÇÕES

Na verdade, assim como o enredo - que praticamente inexiste, por isso só está sendo comentado agora, no final do texto, o visual de "Dungeon Siege II" serve apenas para ilustrar o ritmo frenético, intenso e quase incessante da ação, já que não se trata de um jogo muito profundo, e sim viciante. Resumindo, é a continuação pela qual os fãs do original esperavam, mas quem não gosta da série não deve alimentar falsas esperanças quanto a qualquer mudança significativa.

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    Dungeon Siege II (Pc)

    94 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Gas Powered Games
    Lançamento: 16/08/2005
    Distribuidora: Microsoft
    Suporte: Multiplayer via LAN e Internet
    Configuração mínima: Windows
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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