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Rise of Nations

16/06/2003

da Redação
"Civilization" é considerado um dos maiores jogos de estratégia para PC de todos os tempos. Seu co-criador, Brian Reynolds, preparou um jogo que promete trazer toda a complexidade da criação de império da série baseada em turnos, mas com uma mecânica semelhante à de jogos em tempo real como "Command & Conquer" e "WarCraft", mas com um toque de "Age of Empires".

Frankstein da estratégia

O que na mão de muitos designers poderia ser uma grande salada de frutas deu certo sob a tutela do experiente Reynolds: jogadores escolhem uma de 18 civilizações - cada qual com certos bônus específicos (os Chineses, por exemplo, criam aldeões imediatamente e suas cidades já começam grandes) bastante balanceados. Com uma capital fundada, o jogador deve expandir as fronteiras de seu Estado e investir em pesquisa para liberar as ferramentas para a expansão de seu povo.

Ao contrário do feijão-com-arroz dos jogos de estratégia em tempo real, essa parte de avanço científico vai além da mera construção de uma casinha e o aperto de um botão para "pesquisar Tanque B". Você precisa preparar uma infra-estrutura de pesquisa, fazendo bibliotecas e faculdades, contratando cientistas e escolhendo certos ramos (como avanços militares, comerciais, científicos ou de cidadania), para liberar a construção de mais cidades. Cada nova cidade aumenta as fronteiras do seu país e permite que você possa aumentar a produção de cada uma das matéria-primas do jogo.

Deja Civ

Fãs de "Civilization" perceberão muitos detalhes familiares, mas que podem desagradar alguns jogadores de jogos em tempo real: para evitar as corridas armamentistas, o game impõe um "atrito" que tira energia toda vez que uma unidade militar anda em território inimigo sem um caminhão de suprimentos no grupo. Assim como muitos elementos presentes na fórmula, essa variável serve para equilibrar a partida e aumentar o realismo da simulação.

Apesar de cada combate ser dividido em um mapa, o jogo oferece uma opção para que você enfrente as demais nações pela supremacia do globo. Na opção Conquer the World, o jogador recebe um território em um grande mapa no estilo do jogo de tabuleiro War, e deve espalhar suas forças até dominar o mundo. Apesar de simples, essa modalidade é extremamente divertida: diferentes tipos de objetivos são propostos dependendo da ocupação do território, e bônus na forma de cartas são ganhos e podem ser usados entre batalhas. Infelizmente, não existe uma campanha com trama, como em "Age of Mythology".

Levando as nações à Internet

Para garantir diversão no multiplayer, "Rise of Nations" oferece uma grande gama de opções de personalização para garantir formas de jogo que agradem todos os gostos. As próprias regras de pesquisa são simplificadas nessa modalidade, mantendo a forma de expansão territorial e científica, mas dando um ritmo mais dinâmico ao game. E como as 18 civilizações são muito bem balanceadas, os jogos conseguem se manter bem divertidos.

CONSIDERAÇÕES

"Rise of Nations" traz os melhores elementos de estilos bastante distintos de jogo, misturando tudo com excelentes resultados em um único disco. Talvez seu maior pecado seja a falta de atenção ao detalhe, vista em projetos menos ambiciosos. Mas os fãs de games de construção de império que sentiam falta de um pouco mais de ação ficarão felizes com o esforço de Reynolds.

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    Rise of Nations (Pc)

    18 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Big Huge Games
    Lançamento: 20/05/2003
    Distribuidora: Microsoft
    Suporte: 1-8 jogadores, online
    Configuração mínima: 128MB de RAM, Placa de vídeo com 16MB de RAM, 800MB de HD
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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