Fallout 4
Depois do sucesso de "Skyrim", era inevitável: a Bethesda precisaria revisitar sua outra franquia de RPGs de mundo aberto. Pedidos feitos por fãs ao longo de anos foram atendidos, e "Fallout 4" sairá para PlayStation 4, Xbox One e PC.
200 anos após o holocausto nuclear, a civilização humana tenta reerguer-se em um mundo repleto de perigosos mutantes e ameaças ainda maiores. Nos restos da cidade de Boston, o protagonista (ou a protagonista) deverá escolher suas lealdades e sobreviver de sua própria maneira.
A promessa não é a de uma experiência inovadora, mas sim de um game maior e melhor que "Fallout 3". As bases do título de 2008 seguem intactas, com o foco da aventura dividindo-se entre o combate em tempo real e as conversas com múltiplas escolhas. As novidades são 'extras', como um sistema complexo de construção de bases e outro de 'reciclagem' que permite que jogadores reaproveitem todos os itens achados pelo mundo.
Nova perspectiva
Pela primeira vez na série, "Fallout 4" mostrará em primeira mão os eventos que causaram a destruição do mundo como o conhecemos.
Apesar da história ainda ser um grande mistério, sabemos que o game começa em 2077, no dia em que uma sucessão de explosões nucleares desolaram a civilização. O jogador pode optar por controlar uma mulher ou seu marido, que têm aparências personalizáveis, momentos antes deles serem obrigados a adentrar o Vault 111 para sobreviver à radiação.
Por algum motivo, o protagonista acorda 200 anos mais tarde - na mesma época em que se passam os eventos de "Fallout 3" -, e é lançado de cabeça em um mundo completamente desconhecido.
Assim como nos games anteriores da série, "Fallout 4" obrigará os fãs a interagirem com humanos (e outras criaturas) peculiares, criando laços com eles, ou então eliminando-os da existência. Todas as escolhas feitas através de palavras ou ações têm consequências e podem mudar o rumo da trama. O protagonista é um agente livre, capaz de fazer o que bem entender.
Um mundo para o jogador
Se em "Fallout 3" e em "New Vegas" os fãs tinham liberdade para aproveitar um mundo pré-montado, "Fallout 4" permitirá que os mesmos deixem sua marca na wasteland. Armas, prédios e até mesmo uma enorme 'Power Armor' são completamente personalizáveis através de um sistema que permite a reciclagem de toda e qualquer tralha encontrada pelos cenários.
Com os materiais corretos, jogadores podem transformar uma mera pistola em um lançador de bombas nucleares portáteis. "Fallout 4" terá mais de 50 armas básicas e 700 modificações possíveis. Da mesma forma, a 'Power Armor' pode ser transformada em um tanque de guerra em miniatura, capaz de eliminar contingentes inteiros de inimigos.
O grande destaque dentre os novos sistemas de personalização, porém, é o de construções. Certos terrenos podem ser aproveitados pelos fãs para a construção de bases de operações, que podem ter diferentes aparências e funções. Mercadores e outros NPCs podem ocupar postos em tais bases. Cabe ao jogador cuidar da manutenção das estruturas, com linhas de energia elétrica e até mesmo plantações para o cultivo de comida orgânica para seus habitantes. Torretas e outras estruturas de defesa também devem estar em dia para que saqueadores não façam a festa.
Maior e melhor
Segundo o diretor Todd Howard, a Bethesda aprendeu com os erros e acertos de "Fallout 3" e "Skyrim", e está aplicando todo esse conhecimento para criar "Fallout 4". O estúdio alega que o game está em desenvolvimento há pelo menos 5 anos, e nega que já se prepara para o próximo "Elder Scrolls". Pelos próximos anos, a Bethesda Softworks será "o estúdio de 'Fallout 4'".
Com legendas em português, "Fallout 4" será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC no próximo dia 10 de novembro.
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