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Ghost Recon: Future Soldier

André Forte

Do Gamehall

20/03/2012 11h45

Em produção desde 2010, "Ghost Recon: Future Soldier" em breve deixará de ser um título do futuro para chegar ao presente, mais precisamente, aos lares dos aficionados por essa popular franquia de tiro com estratégia militar.

De lá pra cá, muita coisa mudou, a começar pelos gráficos, que eram inexpressivos de início, mas que atualmente se parece muito com os carros-chefes do gênero de tiro, como "Call of Duty" e "Battlefield".

SEM CONTROLE

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    No Xbox 360, "Future Soldier" prevê um sistema de controles com o Kinect que possibilita personalização de armas pelas mãos e voz do jogador. Entretanto, os primeiros testes na E3 2011 mostraram um combate cansativo: o jogador deve manter uma posição na qual finge segurar um rifle e, com a mão direita abrindo e fechando, os tiros são desferidos.

Assim como os demais de sua franquia, "Future Soldier" foca na mecânica de estratégia em grupo, na qual apenas um homem não é importante, mas o seu esquadrão inteiro sim.

A trama do jogo coloca o jogador no papel de um membro do grupo de elite Ghost Recon, uma equipe cujos membros são supersoldados encarregados para missões que nenhum soldado comum poderia suportar.

Entre as classes disponíveis, sabe-se que o jogador terá entre as opções o tradicional ‘Recon’, que pode se camuflar e é voltado para o combate franco, o Engineer, que tem facilidade em mexer com eletrônicos, o Commander, que conta com uma boa gama de armas e o Sniper, que é especializado em rifles de precisão e combates à longa distância.

Os Recons podem se camuflar, enquanto os Engineers conseguem desabilitar aparelhos eletrônicos e controlar robôs de combate. Já os Commanders possuem armas que se adaptam aos conflitos, e os Snipers são especializados em disparos à longa distância.

A diferença para os títulos anteriores é que agora a ação rolará no futuro, com armas inovadoras criadas a partir de conceitos científicos e diversos aparatos tecnológicos a seu favor.

A GUERRA DO AMANHÃ

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    Segundo a Ubi, todas as armas do jogo são inspiradas em tecnologias do mundo real, por protótipos científicos e projetos de pesquisa. "Não estamos criando ficção científica, mas apresentando nossa visão de como será o campo de batalha do amanhã", explicou o desenvolvedor de comunidades, Antoine Edmond no site oficial. Uma das novidades mais interessantes é o 'Optical Camo', que reproduz elementos camuflados nos uniformes feitos de fibra ótica e fios de micro-LED. Totalmente controlado por computador, esse sistema de camuflagem pode até refletir uma forte luz no usuário.

Inteligência tática

Se durante a E3 2011 as primeiras impressões de UOL Jogos com "Future Soldier" não foram muito boas devido à mecânica repetitiva e ação pouco empolgante, a Ubisoft corre contra o tempo para criar novidades que satisfaçam o anseio dos fãs.

Uma delas é garantir que os jogadores solitários tenham a mesma diversão que os usuários do modo online para até 16 pessoas. Para isso, o estúdio prepara um complexo sistema de inteligência artificial para dar múltiplas escolhas e ordens ao jogador.

"Em 'Advanced Warfighter' nós tinhamos somente as ordens de acordo com a posição, como 'Vá atrás daquele carro ou daquele muro', o que é profundamente irrealista", explicou o produtor Yann Suquet ao site IGN.

Segundo Suquet, a Ubisoft está implementando esse novo sistema de ordens que se baseia simplesmente em metas para que os soldados controlados pela I.A. se posicionem de uma forma inteligente e longe da visão dos inimigos até que se dê a ordem para o ataque.

"O que as Forças Especiais fazem é dar ordens de alvo, como 'Você atira nesse cara, eu rendo aquele ali, e juntos nós pegamos aqueles. O líder do esquadrão não se importa em como você vai fazer, desde que faça. Ele não se importa se o cara está se escondendo atrás de uma árvore ou de uma pedra ou simplesmente está lá", completou.

CONHEÇA A TECNOLOGIA DE "FUTURE SOLDIER"

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