Tropico

da Redação

Você sempre anda por aí com a camiseta do Che Guevara? Seu maior ídolo é Fidel Castro? Torceu para que Pinochet fosse absolvido? A GOD Games está preparando um jogo que você vai adorar: Tropico.

Nele, você toma o papel de um ditator fictício numa também imaginária nação no meio do Caribe. Dos mesmos produtores de Railroad Tycoon 2, esse título oferece o melhor de Sim City, Roller Coaster Tycoon e Cuba (o país, não o jogo) em um único pacote.

Logo no início, você já precisa escolher que ditador quer ser: Julio Suave, o astro do rock colocado no governo pela CIA? Ou talvez prefira Salazar Blanco, que comprou as autoridades para conseguir o poder? As possibilidades são inúmeras: golpe militar, revolução popular e até mesmo eleição honesta. Se não gostou de nenhum dos perfis prontos, pode editar seu próprio ditador através de um menu, escolhendo não apenas sua subida ao poder, mas suas qualidades e defeitos, todas elas com efeitos no jogo.

Digamos que você escolha Julio Suave. Sua relação com os EUA será boa, e você recebe uma mesada do país. Escolhendo Salazar Blanco, a burguesia local adorará você, mas será igualmente exigente. Pequenas opção incluem desde alcoolismo até vício em jogo, ou até mesmo mulherengo.

Seu governo começa em 1950, em plena Guerra Fria, e pode durar de 10 a 70 anos, dependendo das opções iniciais. Por causa disso, você precisa lidar cuidadosamente de suas relações entre Estados Unidos e União Soviética. Aliás, existem seis grupos na ilha que você precisa agradar (ou reprimir) para se manter no poder: os capitalistas da burguesia, os revolucionários socialistas, os intelectuais que brigam pela liberdade e educação, os ecologistas que demandam a proteção da natureza, o clero em sua eterna jornada por mais igrejas e os militares, que querem respeito e armamentos. O segredo está em encontrar equilíbrio para não criar um inimigo muito poderoso.

Obviamente, o povo vai exigir votações para um novo líder de vez em quando, e você precisa encontrar uma maneira de se manter no poder. Subornar os oficiais da justiça, assassinar seus concorrentes políticos, conseguir o respeito do povo ou até mesmo cancelar as eleições são algumas opções, cada qual com seus prós e contras.

Boa parte de suas ações será feita com o uso de dinheiro, e por isso mesmo será preciso criar uma economia estável na ilha. As opções, como tudo nesse jogo, são variadas: garantir colaborações dos EUA ou União Soviética, investir em turismo, desenvolver a indústria mineradora, criar gigantes fazendas de produtos tropicais como tabaco, açucar e bananas... ou se esforçar muito e industrializar a ilha.

Com esse dinheiro, você poderá melhorar a infra-estrutura da ilha. Mas onde investir? Educação? Religião? Saúde? Ecologia? A escolha é sua... se você conseguir garantir sua influência.