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01/10/2008 - 17h26

Death Knights abalam "Wrath of the Lich King"; UOL testou

da Redação

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Expansão chega às lojas dos EUA em 13 de novembro

Expansão chega às lojas dos EUA em 13 de novembro

Falar em "World of WarCraft" é falar em recordes, dos dez milhões de assinantes espalhados por todo o mundo às impressionantes vendas da primeira expansão, "The Burning Crusade", lançada no começo de 2007 - foram 2,4 milhões de cópias comercializados em 24 horas. É por essas e outras que "Wrath of the Lich King", próximo add-on para o RPG online, deve manter ou aumentar o sucesso da franquia.

Os fãs com certeza já discutem e esperam ansiosos pela chegada da expansão, prevista para 13 de novembro, uma vez que a última grande atualização de conteúdo de "World of Warcraft" aconteceu no já distante mês de março, com a Ilha de Quel'Danas e a nova "instance" - como são chamados os calabouços no jogo - de Sunwell Plateau.

O UOL começou a testar "Wrath of the Lich King" há alguns meses, com o suporte da Blizzard. São incontáveis novidades e mudanças, mas vamos nos focar na mais interessante, que é a inclusão da primeira Hero Class do jogo, os Death Knights. O restante é tão amplo que poderia render um livro, entre as mudanças nas classes antigas (em especial os Paladins), as barbearias, o sistema de conquistas, o novo continente de Northrend e a nova cidade de Dalaran, que serve como centro nervoso da expansão assim como Shattrath serviu para "The Burning Crusade".

A história até agora

Diversos jogadores ignoram a complexa e ambiciosa história de "Warcraft" e partem direto para a ação, perdendo muito da sensação de imersão criada pela Blizzard. Percebendo isso, a empresa resolveu lançar uma série de produtos relacionados como quadrinhos e livros para expandir o universo e explicar melhor os eventos que levam a esta nova expansão. Foi uma boa jogada, não só para ganhar uma grana extra, mas para trazer de volta o clima épico de antes, ainda nos jogos de estratégia.

E ainda neles, precisamente nos eventos de "Warcraft III: Reign of Chaos" e de sua expansão "The Frozen Throne", é que começaram os problemas que levam aos eventos de hoje. Naquele período, o heróico Arthas Menethil, príncipe do reino de Lordaeron, foi corrompido pelo poder da espada Frostmourne e se fundiu com a essência do orc Ner'zhul. Assim nasceu um dos seres mais poderosos e temidos de Azeroth, o Lich King, comandante da legião de mortos-vivos conhecida como Scourge, que planeja destruir toda a vida no planeta.

Depois de um combate feroz contra o caçador de demônios Illidan, o Lich King permaneceu misteriosamente quieto, em sua fortaleza no continente gelado de Northrend, ainda que sua presença tenha sido sentida em eventos ocasionais, como o ataque da fortaleza voadora Naxxramas no "World of Warcraft" original - agora chamado pela Blizzard de "Classic".

No início de "World of Warcraft", as aventuras dos jogadores foram pulverizadas em eventos menores, mostrando aos fãs da série as repercussões das batalhas no mundo de Azeroth até então. Algo como a nova divisão de territórios e a dinâmica entre a Alliance e a Horde, o desaparecimento de Varian Wrynn, rei da capital humana Stormwind, e a busca pela espada Ashbringer, que poderia ser uma resposta à Frostmourne, mas foi corrompida.

Conheça a classe Death Knight
Com a chegada de "The Burning Crusade", as atenções foram desviadas para uma ameaça mais iminente, o ataque da temida força da Burning Legion. O objetivo deste exército de demônios era destruir Illidan depois de seu fracassado duelo contra o Lich King, mas com a abertura do infame Dark Portal, Azeroth também passou a ser ameaçada. Assim, os jogadores foram convocados a cruzar a tal passagem para ir até Outland, domínio de Illidan, para ajudar na batalha contra as tropas infernais.

Nos momentos derradeiros, nas últimas instances da expansão, que requerem não só nível máximo de 70, mas os melhores equipamentos disponíveis, tanto Illidan quanto a Burning Legion deixam de ser uma ameaça, pelo menos por enquanto, fazendo com que as atenções se voltem para o que está acontecendo em Northrend.

A libertação dos Death Knights

A classe dos Death Knights foi anunciada pela Blizzard como a primeira Hero Class do game, bastante diferente das que já estão disponíveis, refletindo suas primeiras aparições como unidades especiais ainda nos jogos de estratégia. Por este fato, eles são criados do zero, a partir de qualquer raça, mas iniciam a aventura já no nível 55 desde que você já possua outro personagem do mesmo nível ou superior. Este, além da limitação do jogador em possuir apenas um Death Knight por servidor, mostra que não é uma classe ou uma expansão para iniciantes.

A jornada começa na fortaleza Acherus, que flutua sobre a região de Eastern Plaguelands, região de Azeroth mais devastada pelas forças da Scourge. Seu novo personagem surge já recebendo ordens do Lich King em pessoa, que planeja ataques contra uma pequena resistência de humanos nas proximidades - em uma área nova criada para a expansão com o propósito de introduzir todas as novidades a respeito da nova classe.

O interessante é que, ao longo de mais ou menos quatro níveis, seu Death Knight irá ganhar pontos de talentos, equipamentos azuis, montaria épica terrestre e ficará pronto para sair da área inicial direto para o Dark Portal. Mas tudo tem um preço: não há espaço para grandes conflitos morais e, como um soldado da Scourge, as missões consistirão em matar camponeses indefesos a sangue frio, entre outras tarefas malignas.

Batalha em Ebon Hold
A liberdade só vem ao final deste treinamento, em um emocionante combate, com clima cinematográfico ao melhor estilo "O Senhor dos Anéis", quando você participa de uma ofensiva contra uma força de resistência na Light Chapel. Depois de uma grande batalha campal, uma querida figura da mitologia de "Warcraft" ressurge para desafiar o Lich King e, graças ao poder da renovada Ashbringer e do solo sagrado do lugar, consegue não só rechaçá-lo quanto garantir o livre arbítrio dos Death Knights, que se tornam independentes e podem se unir na luta contra seu antigo mestre.

Papel no jogo

Os Death Knights podem ser considerados uma classe híbrida, servindo tanto quanto tanks, ou seja, aqueles que ficam na frente dos grupos chamando a atenção dos inimigos e tomando mais danos, ou como DPS, como são chamados os personagens que se focam nos ataques diretos. Eles podem utilizar todos os tipos de armaduras e armas, inclusive duas ao mesmo tempo, mas não podem utilizar escudos.

As magias e habilidades da nova classe se baseiam em um novo sistema, chamado de Rune System. Abaixo da barra de vida de seu personagem, é possível encontrar três tipos de runes, Blood, Frost e Unholy, cada qual com seu símbolo e cor. Seu personagem possui magias que utilizam poder das três linhas então, enquanto uma está recarregando - em cooldown, como é dito dentro do jogo - é possível emendar os ataques com poderes que utilizam outra escola. Tudo isso é complementado pela barra de Runic Power, que funciona mais ou menos como a Rage dos Warriors, que vai se enchendo durante as lutas, à medida em que você ataca ou é atacado.

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A face de um Death Knight Draenei, em uma barbearia
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Um dos treinadores da nova classe, ainda sob domínio do Lich King
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Os Tuskarr são um novo povo do pacote de expansão
Parece complicado, mas durante nossos testes, ainda nos níveis iniciais, a experiência foi muito tranqüila. Como um Rogue ou um Paladin, basta seguir um ciclo específico de magias e ataques automáticos para derrotar os inimigos sem se preocupar com barras ou medidores. Em níveis mais elevados, as coisas ficaram ainda mais interessantes pois, ao alocar pontos de talentos em Unholy, é possível ressuscitar cadáveres e fazer com que lutem ao seu lado, podendo inclusive criar um pet controlável como os Hunters ou Warlocks fazem. Ser um tank também não é nada ruim, afinal, não é sempre que se vê alguém tomar tanto dano segurando duas espadas.

Outra coisa bem interessante a respeito dos Death Knights é que eles possuem um sistema de encantamento próprio, o Rune Forging, que funciona como uma profissão terciária, a exemplo dos Rogues, que podem fazer venenos e abrir fechaduras. Basta que eles utilizem a forja especial chamada Rune Forge, que até o momento só é encontrada em Acherus, para escolher entre alguns feitiços para aprimorar as estatísticas que suas armas, seja para tanking ou dano, sem o alto custo dos materiais dos encantos tradicionais. Assim como feitiços, os poderes concedidos pelo runeforging também concedem um brilho especial aos itens, deixando-os mais chamativos.

É uma classe muito interessante, que começa já bastante poderosa e se torna uma boa alternativa para aqueles que desejam jogar com um personagem diferente do que estão acostumados. Claro que ainda na fase de beta tudo está sujeito a ajustes, mas já é possível ver o estrago que os Death Knights causam. Um belo exemplo são justamente os voltados para Unholy atualmente, que dominam as partidas PVP (jogador contra jogador) na nova área chamada Lake Wintergrasp, utilizando seus mortos-vivos e doenças que geram danos prolongados para aniquilar os oponentes sem misericórdia.

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