UOL Jogos - Tudo sobre games e Jogos onlineUOL Jogos - Tudo sobre games e Jogos online
UOL BUSCA

PC

23/04/2010 - 04h02

"Wings of Liberty" moderniza "StarCraft"; leia impressões

THÉO AZEVEDO
Enviado especial à Irvine*
Siga UOL Jogos
Foram necessários doze anos de espera, mas a sequência para o aclamado "StarCraft II" está chegando, dividida em três episódios, um para cada raça. O UOL Jogos esteve em Irvine, nos Estados Unidos, no estúdio da Blizzard, para conferir algumas missões do primeiro deles, "Wings of Liberty", que é dedicado aos Terrans e deve sair no 1° semestre.

O protagonista é Jim Raynor, pirata, mercenário e, principalmente, um velho conhecido dos jogadores da versão original. Entretanto, embora "StarCraft II" guarde muitas semelhanças com seu predecessor, a campanha single player traz mudanças significativas, a começar pelo sistema de missões: agora, Raynor deve aceitar missões para ganhar dinheiro e, com isso, adquirir upgrades, contratar mercenários etc.

De sua nave, Raynor conta com uma ampla infraestrutura para auxiliá-lo em suas missões, sendo todos os diferentes setores exibidos em belos gráficos 3D, com personagens renderizados com esmerado nível de detalhes. Há, basicamente, três locais que você deve visitar entre uma missão e outra e que mudam sensivelmente o jeito de jogar "StarCraft": Armory, Cantina e Laboratory.

Mudanças para melhor

No Armory são exibidas as unidades que você adquiriu até o momento ao jogar as missões, assim como as tecnologias que podem melhorá-las no campo de batalha. O toque didático fica por conta de um vídeo exibido para cada um dos upgrades, mostrando na prática como este funciona e que mudanças implementa - por exemplo, uma melhoria no alcance das chamas do Firebat. Os vídeos são uma adição interessante, pois ajudam a tomar as decisões sobre o que comprar.

"O Armory dá ao jogador a chance de customizar suas unidades favoritas, aquelas das quais ele realmente gostava e utilizava em 'StarCraft'", explica Dustin Browder, chefe de design de "Wings of Liberty". "Com estes upgrade, torna-se possível obter ainda mais resultados daquelas unidades", completa.

Já na Cantina é onde são oferecidos mercenários para aluguel, que consistem em versões de elite de certas unidades, com grande poder de fogo e resistência. "O mercenário é uma espécie de 'herói', pois acrescenta um bocado de poder de fogo ao seu exército quando você mais precisa", diz Browder. Mesmo que os mercenários morram na guerra, nas missões seguintes já é possível contar com eles novamente.

Por fim, no Laboratory concentra-se a inteligência que fornece subsídios para facilitar a luta contra Zerg e Protoss. "Sabemos que os Terrans não são a raça mais avançada no universo de 'StarCraft', mas são muito adaptáveis", atesta Browder. Ao cumprir objetivos secundários durante as missões, o jogador ganha pontos que servem para pesquisar melhorias contra os adversários, como, por exemplo, um modo eficiente de destruir o Brutalisk, dos Zergs.

Entretanto, diferente dos upgrades feitos no Armory, sempre são oferecidas duas opções e, dentre elas, deve-se optar por apenas uma. E não há como voltar atrás ou mesmo obter ambas as alternativas.

Divulgação
O protagonista Jim Raynor já é velho conhecidos dos veteranos de 'StarCraft'


Dinheiro e tecnologia

O UOL Jogos testou três missões, que foram o suficiente para mostrar como a franquia ganhou dinamismo com o novo sistema e, sobretudo, ficou mais moderna. Entre uma fase e outra, as escolhas feitas por você, em relação aos upgrades e pesquisas, influenciam na estratégia a ser adotada a partir de então. Com isso, "StarCraft II: Wings of Liberty" consegue oferecer experiências diferentes no single player para diversos perfis de jogadores.

O fato de o cumprimento das missões envolver dinheiro e, especialmente, pontos de pesquisa, é estimulante, pois ter um bom caixa significa estar melhor preparado para o que vier em seguida. Por outro lado, as diferentes pesquisas anti-Zerg e Protoss aumentam o valor de replay, já que poucos vão resistir a jogar de novo para saber como seria ter aquele cargueiro com maior capacidade de transporte que uma torre anti-aérea anexa ao bunker, só para citar um exemplo.

A Blizzard preparou ainda um modo Challenge, que testa as habilidades dos jogadores mais experientes, além de servir para ambientar quem está chegando agora. As missões mais básicas são extremamente úteis para aprender quais unidades combatem melhor diferentes tipos de inimigos. Basicamente, os desafios são aguentar o máximo possível ataques adversários, em busca da melhor performance.

"StarCraft II" já é uma realidade, afinal, o jogo está em pleno processo de teste beta fechado e há um sem número de opiniões e impressões sobre o multiplayer. Entretanto, se o modo single-player virou coadjuvante no game original, "Wings of Liberty" mostra o empenho da Blizzard em tratar as duas porções de forma igual. E está dando certo.

Terrans se enfrentam no teste beta do multiplayer


* O jornalista viajou a convite da Blizzard.
Mais
Primeiras impressões: "StarCraft II" é fiel às origens
Entrevista: Blizzard cogitou raça nova em "StarCraft II"

UOL Celular

Acompanhe as notícias do UOL no seu celular: wap.uol.com.br

Compartilhe:

    Receba Notícias

    JOGOS ONLINE

    Shopping UOL

    UOL Jogos no TwitterMais twitters do UOL
    Foots - Jogo social online para Orkut
    Hospedagem: UOL Host