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PlayStation 2

Haunting Ground

09/05/2005

da Redação
"Silent Hill" ofereceu uma drástica mudança no panorama dos jogos eletrônicos mostrando que um protagonista indefeso e sem super-poderes poderia ser o foco de uma boa obra do gênero de terror. "Haunting Ground" explora exatamente essa mesma vertente, mas leva essa característica até às últimas conseqüências enquanto empresta elementos de outros clássicos - especialmente o famoso "Ico".

Perseguidor implacável

A trama de "Haunting Ground" começa com a bela Fiona Belli nua, presa em uma gaiola no meio de uma cozinha decrépita, sendo encarada por um enorme jardineiro que lembra o deformado Sloth do filme "Goonies". Confusa, ela aproveita uma oportunidade para escapar e descobre que está presa em um enorme castelo. Pouco a pouco ela se lembra de como chegou ali: ela esteve em um acidente de carro com os pais.

Confusa, Fiona começa a explorar a enorme mansão em busca de uma saída. Em pouco tempo ela conquista a amizade de Hewie, um belo cachorro branco que se prova indispensável para sua missão. Além de alcançar lugar inacessíveis e resolver quebra-cabeças, o fiel companheiro é uma das únicas ferramentas ofensivas contra os perseguidores da bela moça.

Sem armas

Quem busca um jogo de ação na linha de "Resident Evil" ficará extremamente decepcionado com "Haunting Ground": Fiona é incapaz de se defender, podendo apenas usar alguns truques de alquimia aprendidos no castelo, o cachorro ou o ambiente para atrapalhar e se esconder dos perigos. Tentando reproduzir o temor da garota, o jogo tira a cor da tela e faz com que ela tropece e não responda rapidamente aos comandos do controle, imitando os efeitos da adrenalina e do medo.

Essas porções de perseguição servem para adicionar um desafio mais imediato para o jogador, enquanto o verdadeiro destaque fica por conta dos quebra-cabeças. Fãs dos adventures clássicos para PC como "King's Quest" e "Grim Fandango" ficarão felizes em saber que a manipulação de objetos é a principal atividade para salvar a pele de Fiona.

Paralelamente, a interação entre Hewie e a protagonista acaba resultando em um mini-game de adestramento que acaba um pouco deslocado no resto da experiência. As reações do cão e sua ligação emocional com a heroína são claros e interessantes... mas a dificuldade em realizar algumas instruções simples acaba sendo frustrante - apesar de se encaixar perfeitamente na trama.

Antes só do que mal acompanhada

Mas o pior problema do jogo está na repetição das perseguições. Elas não chegam a ser difíceis, permitindo que até um leigo nos jogos de ação possa atravessar toda a aventura sem problemas - mas isso não quer dizer que o processo não comece a se tornar maçante. Muitas vezes a oportunidade de se esconder pode demorar tempo demais... e mais ainda até que o perseguidor desista e vá para outro lugar. Nas primeiras partes do game, isso funciona bem - mas à medida em que elas se tornam mais freqüentes, elas apenas atrapalham a vontade do jogador de resolver seus quebra-cabeças em paz.

CONSIDERAÇÕES

"Haunting Ground" é uma excelente alternativa para os fãs do horror. A trama bem contada é aliada a uma fórmula diferente que promete cativar aqueles que buscam sustos e imersão. Mesmo com suas falhas, ele é uma boa pedida para quem não quer testar seus reflexos.

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    GALERIA

    Haunting Ground (Playstation 2)

    129 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Capcom
    Lançamento: 10/05/2005
    Distribuidora: Capcom
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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