Convenhamos: praticamente todos os 'jogos de ritmo musical' são japoneses, e muitas vezes não são muito compatíveis com um gosto mais ocidental.
Rez deu um primeiro passo nesse sentido, mergulhando no mundo das raves européias e apostando pesado no visual e som do Tecno. Mas a Sony foi até a fonte, e colocou o pessoal da Harmonix para fazer um jogo 'sério' de música. O resultado vai agradar muitos DJs de fim-de-semana.
Depois de criar seu Freq (pronunciado como Freak), seu Avatar personalizado, você será introduzido ao FreqConsole. O objetivo é tocar uma de três amostras sonoras ao ritmo da música. Em um tabuleiro com oito trilhas, você precisa fechar as seis principais para ativar as duas trilhas de improvisação. Ao completar uma, ela continua tocando sozinha até a próxima parte da música.
Tá, a explicação pode não ser muito clara, mas a sensação é de que você realmente está participando da música. E com uma seleção excelente de canções e visuais totalmente coerentes, Frequency é o tipo de jogo que vai apelar até para quem não é fã de videogames.
Além de tudo isso, o game oferece um Remix Mode, permitindo que você crie suas próprias versões das canções disponíveis (que podem ser salvas e jogadas normalmente) e um modo multiplayer (que, posteriormente, será adicionado à rede online do PlayStation 2).
Talvez o maior problema do jogo é que o número de músicas boas restringe o total um pouco... e o fato das últimas só serem disponíveis no exageradamente difícil Expert Mode vai fazer com que poucos liberem essas trilhas.
CONSIDERAÇÕES
Frequency é um daqueles raros jogos que, como Space Channel 5, Rez e Dance Dance Revolution, consegue usar um elemento universal (música) para atrair aqueles que não são jogadores habituais - e serve como uma boa alternativa para o gamer que procura por algo diferente.