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PlayStation 2

La Pucelle: Tactics

23/06/2004

da Redação
O sucesso inesperado de "Disgaea" atraiu investidores interessados em colaborar na produção de novos jogos de estratégia da pouco-conhecida Mastiff. Como resultado, não apenas o novo título da empresa, "Phantom Brave", já está confirmada para os EUA, mas seu game ANTERIOR, "La Pucelle", acabou sendo traduzido rapidamente para saciar a fome dos fãs.

Amantes de "Disgaea" reconhecerão a protagonista Prier. Uma freira nada simpática que acaba de se formar em sua escola-igreja de exorcismo. Sua missão é acabar com demônios que afligem sua terra natal. Para tal, os personagens da trama são capazes de matar ou "catequizar" monstros. Esse último processo é feito na base da conversa: o herói ou heroína deve ficar lado a lado com o monstro, gastando turnos sem atacá-los. Estes, quando mortos, podem voltar como aliados.

Siga as cores

"La Pucelle" tem outro elemento semelhante ao de seu sucessor, os Dark Portals. Como os Geo Panels de "Disgaea", estes blocos coloridos podem ser ativados para ferir inimigos. Mas eles trazem algumas outras surpresas, além do fato de gerarem inimigos continuamente se não forem fechados. A soma desses elementos faz com que o jogo seja muito mais demorado que "Disgaea".

Os portais são um dos elementos mais importantes do game. Eles podem ser redirecionados ou interrompidos pelos personagens (tanto amigos, quanto inimigos) ou por itens. Montar trilhas com esses blocos não apenas ajuda a matar inimigos à distância, mas também cria magias especiais - o equivalente dos "Summons" de "Final Fantasy" -quando o jogador faz com que a trilha feche um perímetro completo.

É importante ressaltar que "La Pucelle" foi feito antes de "Disgaea". O jogo é muito mais simples em diversos aspectos: todos os cenários fora da batalha são 2D, e mesmo a parte 3D é primitiva - talvez até pior que "Disgaea", que visualmente se parece mais com um título para PSOne. O game conta com menos desdobramentos, opções e segredos que seu sucessor.

Feio, mas não ordinário

Não se deixe enganar: "La Pucelle" ainda é mais profundo que a grande maioria dos RPGs disponíveis no mercado, e sua parte de estratégia é excelente, apesar das restrições técnicas. O visual de desenho animado japonês é extremamente expressivo, e a produtora Mastiff manteve a opção de ouvir os diálogos no idioma original. Para finalizar, a trama é mais elaborada e os personagens mais desenvolvidos do que em "Disgaea".

CONSIDERAÇÕES

"La Pucelle Tactics" provavelmente vai irritar jogadores que exigem tecnologia de ponta, dinamismo e gráficos de última geração, mas os fãs de estratégia e desenhos japoneses ganham um excelente aperitivo para esperar a chegada de "Phantom Brave" às lojas.

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    GALERIA

    La Pucelle: Tactics (Playstation 2)

    35 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Nippon Ichi
    Lançamento: 04/05/2004
    Distribuidora: Mastiff
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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