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PlayStation 2

Ratchet & Clank: Going Commando

28/11/2003

da Redação
As séries "Jak & Daxter" e "Ratchet & Clank" são produzidas em uma espécie de parceria entre dois estúdios da Sony na Califórnia. As duas empresas compartilham tecnologia e recursos. Essa ajuda permitiu que os dois títulos de sucesso do ano passado recebem suas respectivas continuações em apenas um ano. Mas o novo jogo da Insomniac não recebeu as mesmas mudanças radicais que o seu amigo de produção.

"Going Commando" começa com os mesmos dois heróis do título aproveitando um bom descanso depois de salvar a galáxia no game anterior. Eles são contatados por Abercrombie Fizzwidget, um outro empresário espacial, que oferece uma nova missão de resgate para Ratchet em troca de treinamento militar. O ser peludo agora gosta da idéia de ser um herói, e topa na hora. Mas a trama desta vez guarda algumas surpresas e os dois amigos deverão explorar mais algumas dezenas de planetas para salvar a galáxia... de novo.

Admirável galáxia nova

Assim como seu predecessor, o ponto forte do game é escala: tudo é gigantesco. Muitas fases enormes, repletas de segredos, exigem o uso de uma gigantesca coleção de armas e itens. Cada novo acessório colecionado dá aos heróis novas habilidades que, por sua vez, aumentam o acesso do jogador às novas áreas. O resultado final é um jogo de plataforma que seguramente rende 20 horas de jogo em sua primeira viagem.

Essa aproximação de liberar lentamente novos locais e opções lembra "Zelda", mas a execução dos desafios é uma mistura dos padrões de "Mario 64", só que com o uso de diversas armas no combate aos oponentes. Como no original, as armas oferecem poderes variados, e o uso inteligente delas é vital para garantir sua sobrevivência - algo pouco comum em jogos de plataforma e que foi aproveitado em parte em "Jak II".

Armas experientes

A grande novidade de "Going Commando" é que existe um novo grau de atualização para os equipamentos: foi implementado um sistema de experiência que aumenta a vida do protagonista e o poder das armas de fogo. Esse elemento de RPG é discreto, mas não deixa de expandir ainda mais a já enorme biblioteca de armas do game. E a progressão gradual das opções (assim como da dificuldade) faz com que as dezenas de horas do game jamais fiquem entediantes.

A inclusão dos "maxi-games" (não mini-games, segundo seus criadores, pois oferecem vários níveis, dificuldades e variações) também ajuda na coleção das porcas e parafusos que servem de dinheiro para ganhar os upgrades. Além de aumentarem a variedade do game, eles permitem que o jogador explore diferentes estilos sem trocar o disco no videogame.

A apresentação gráfica e sonora, assim como o senso de humor do primeiro game estão praticamente intactos - o que não é exatamente uma surpresa para um game feito em menos de 12 meses. Alguns jogadores podem se sentir lesados pela falta de novidades, mas acusar a produção técnica de falta de qualidade seria injustiça: apesar das poucas mudanças desde 2002, o game definitivamente ainda está entre os mais belos do PlayStation 2.

CONSIDERAÇÕES

Exceto por uma possível revolta pelo fato da atualização em relação ao game do ano passado não ser radical como em "Jak II", não existe nenhuma razão para não comprar esse clássico.

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    GALERIA

    Ratchet & Clank: Going Commando (Playstation 2)

    124 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Insomniac Games
    Lançamento: 11/11/2003
    Distribuidora: SCEA
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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