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PlayStation 2

Ys: The Ark of Napishtim

07/04/2005

da Redação
Lançado originalmente para o PC, "Ark of Napishtim" é o sexto episódio de uma série que teve seu auge na era dos 16 bits, marcada pelos consoles Mega Drive e Super Nintendo. Uma espécie de precursor de "Diablo", o jogo conta as aventuras de Adol Christin no melhor estilo RPG de ação, especialmente para quem prefere a Velha Guarda dos games.

"Ys" não tenta escapar muito da fórmula original e não tem medo em ser acusado de retrógrado: nada de combos complexos, dezenas de botões para ataques ou um sistema de experiência que exige um tutorial próprio. O controle se resume em um botão de ataque, um de pulo, um para magia e um para usar itens. Isso pode parecer ruim para quem gosta de um sistema quase arcano como o dos últimos títulos da série "Final Fantasy", mas não deixa de agradar àqueles com menos paciência.

Ficando sem idéias

"The Ark of Napishtim" coloca Adol em um cenário bastante manjado: seu barco naufraga e ele se encontra preso num arquipélago estranho. Salvo por uma sacerdotisa com poderes especiais, ele é a peça importante de um grande evento que pode mudar o destino do mundo. Traduzindo: Adol terá de se aventurar em diversas florestas, cavernas e montanhas para salvar o dia.

O jogo literalmente dispensa qualquer gordura inútil: Adol segue por mapas simples, ganha experiência, dinheiro e jóias para melhorar suas três espadas, compra novas armaduras e acessórios (que seguem progressão clara e direta de qualidade) e conversa com alguns personagens para conseguir dicas. Além de usar seus golpes para derrotar monstros e pular alguns buracos para atingir seu objetivo, ele não terá grandes surpresas na ação. O que não quer dizer que "The Ark of Napishtim" não ofereça um bom desafio, especialmente com suas múltiplas opções de dificuldade.

Até os clássicos pecam

Mas isso não quer dizer que esse design minimalista é perfeito. A falta de variedade pode incomodar fãs desta geração, e certas partes do game pecam pela falta de uma progressão equilibrada de dificuldade. Os gráficos seguem exatamente a mesma tendência, não estando muito acima do que se esperaria de um jogo de PSOne. O grande defeito, no entanto, é a dublagem: TODOS os personagens falam, mas aparentemente a Konami decidiu contratar poucos atores - resultando em uma verdadeira sinfonia de exageros vocais para tentar diferenciar as dezenas de interlocutores.

A surpresa é que, apesar de sua aparente simplicidade o jogo traz inúmeros extras interessantes. Eles não chegam a motivar terminar a aventura diversas vezes, mas não deixam de mostrar o empenho da equipe.

CONSIDERAÇÕES

"The Ark of Napishtim" é um daqueles jogos que não levanta altas expectativas nem tenta inovar, mas por isso mesmo também não tem defeitos sérios. Ele é uma boa pedida para quem procura diversão simples e acessível, ou simplesmente sente falta dos games sem firulas da geração 16 bits.

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    GALERIA

    Ys: The Ark of Napishtim (Playstation 2)

    58 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Falcom
    Lançamento: 22/02/2005
    Distribuidora: Konami
    Suporte: 1 jogador, cartão de memória
    Outras plataformas: PSP
    RegularAvaliação:
    Regular

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