Shinobi

da Redação

A série de jogos de ninja mais famosa dos videogames faz sua primeira aparição no console da Sony, sete anos depois do equivocado Shinobi Legions, para o Sega Saturn.

É a primeira aventura de Shinobi num ambiente 3D, tendo como pano de fundo uma Tóquio, pra variar, pós-tudo. De acordo com o roteiro do jogo, um gigantesco terremoto arrasou a capital japonesa. O ninja Hotsuma é o líder e sobrevivente do clã Oboro, que foi dizimado por uma força misteriosa. Resta a Hotsuma enfrentar a horda de monstros nas ruínas de Tóquio.

A maneira de jogar lembra o Final Fight, só que com ares ninja. Hotsuma é habilidoso com sua espada: pode correr e cortar uma fileira de inimigos e tudo que eles verão será sua sombra. Você, é claro, assume o papel dele e como um bom ninja pode lançar seus shurikens (estrelas de metal) e fazer movimentos de fazer inveja a Trinity ("Matrix") ou a Jen Yu ("O Tigre e o Dragão"). Os ninjutsus (magias ninjas) são um show pirotécnico à parte. Muitos segredos se escondem por ambientes engenhosamente intrincados, com passagens secretas e locais de difícil acesso. Nada que um bom ninja não possa resolver.

Há muitos clássicos em que esses assassinos silenciosos são os personagens principais: Ninja Gaiden, Strider ou Tenchu. Mas Shinobi é um pouco mais que isso. Nasceu nos arcades em 1987, nos tempos áureos da Sega. Tinha-se a impressão de ter gráficos ultrapassados mas a essência do jogo cativou o público. Depois, vieram outros sucessos e sucessores como Shadow Dancer e Super Shinobi. Agora, a Sega quer escrever uma nova página na história. Isto é Shinobi: um ninja mortal; uma série imortal.