06/03/2002
da Redação
Muita gente joga videogame para se divertir e é raro encontrar um game onde aspectos deprimentes da vida cotidiana são recriados digitalmente. Mas a Irrational Games sempre gostou de inovar e The Lost continua essa tradição.
Você é Amanda, uma estudante de medicina sem grana para pagar o curso. Trabalhando altas horas como garçonete, ela se mata para sustentar a filha... até que essa morre em um acidente. Já pegou o frasco de Prozac? Bem, Amanda então começa a considerar o suicídio, quando uma voz a convida para ir até o Inferno (inspirado na famosa obra de Dante), onde ela poderá resgatar sua filha.
The Lost é um Resident Evil ao quadrado. Além do tema mais do que macabro, Amanda é uma pessoa normal sem maiores poderes extraordinários. Então, para sobreviver no Inferno, ela deve incorporar os espíritos da Luz, Sombra e Corrupção, cada qual com características próprias.
Quando tomada pela Luz, Amanda ganha poderes de cura. Corrupção lhe dá força e ajuda nos combates, enquanto Sombra lhe garante furtividade. Cada vez que ela usa um desses espíritos, ela se transforma nesse ser... e aos poucos vai incorporando essas características em si mesma (encorajando o jogador a manter um equilíbrio entre as transformações).
Confira as imagens do jogo. O Inferno de The Lost é um lugar triste, sujo e deprimente... mas com um toque humano inegável: os ambientes lembram cidades decadentes, castelos decrépitos e locais destruídos por guerras.
The Lost promete ser um dos mais perturbantes jogos do PlayStation 2. E a empresa que fez System Shock sabe como assustar e criar paranóia nos jogadores.