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PlayStation 3

Wolf of the Battlefield: Commando 3

12/06/2008

OTÁVIO MOULIN
Colaboração para o UOL
Definitivamente a nostalgia está em alta: "Indiana Jones", "Transformers" e vários outros símbolos da cultura pop dos anos 80 estão voltando com força total e claro que isto também se reflete nos games. A Capcom, notória em reciclar suas franquias à exaustão, mostrou que está antenada com a nova tendência e apostou em uma grande onda de renovações de antigas propriedades. Este plano começa com "Wolf of the Battlefield: Commando 3", continuação tardia do clássico "Mercs", que assim como o primeiro "Commando", nasceu nos fliperamas, mas foi fazer sucesso mesmo nos consoles domésticos.

Novo visual

Destruição na praia
Seguindo o padrão dos jogos anteriores, "Commando 3" conta uma história genérica sobre um grupo paramilitar que deve enfrentar as forças de um vilão megalomaníaco no melhor estilo exército de um homem só. Veteranos irão se lembrar de características dos clássicos de tiro com visão vertical, como a pose dos personagens, alguns tipos de tiros e o uso de determinados veículos para destruir inimigos e obstáculos, mas as semelhanças terminam por aí.

Em vez de seguir o padrão de arte da série, a Backbone resolveu adotar um estilo cartunesco que simplifica o design dos personagens, deixando-os sem nenhuma característica marcante. Com este clima mais leve, aliado a alguns momentos de humor, por vezes o jogo parece mais uma paródia de "Mercs" do que uma verdadeira continuação ou mesmo homenagem, o que pode parecer até um pouco ofensivo para alguns fãs mais fervorosos da época.

A simplicidade também afeta toda a apresentação: comparado a concorrentes como "Assault Heroes 2", que exibe estilhaços para todos os lados, reflexos na água, raios e partículas a torto e a direito, "Commando 3" chega a ser simplório - e ambos são vendidos por download, então não parece ser um problema de limite na distribuição. Fica aquela sensação de que os produtores ficaram satisfeitos em apenas evocar a mecânica antiga da série e embrulhá-la com o mínimo apresentável.

Divertido enquanto dura

É verdade que há o problema com a imersão. Não é tão empolgante vencer uma guerra sozinho diante de visuais tão medíocres, mas pelo menos atirar nos vilões é algo bem divertido. Os controles funcionam bem, utilizando os dois analógicos para andar e atirar, além de obrigatórias granadas, alguma variedade de armas especiais e um movimento chamado M-Crash, que funciona mais ou menos como as bombas nos jogos de nave.

Há ainda a opção para até três jogadores simultâneos, que deixa a ação bem mais frenética e compensadora, até porque o jogo não é dos mais longos e se divertir ao lado de amigos parece contornar bem este problema. Pela internet há a possibilidade ainda de manter os recordes gravados e outros recursos básicos deste tipo de jogo, mas o melhor mesmo é a possibilidade de participar da fase de testes de "Street Fighter II Turbo HD Remix", que deve começar no final do mês.

CONSIDERAÇÕES

A Capcom ressuscitou uma franquia há muito esquecida e talvez por isso resolveu ignorar sua identidade visual, apresentando "Wolf of the Battlefield: Commando 3" de maneira cartunesca. Isto acabou dando um clima de humor ao jogo que nem sempre funciona, justificando a apresentação simplória e sem maiores atrativos. Pelo menos a mecânica ainda funciona bem, mantendo a diversão enquanto dura, principalmente se você jogar ao lado de seus amigos.

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    Commando 3 (Playstation 3)

    9 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Backbone Emeryvill
    Lançamento: 06/06/2008
    Distribuidora: Capcom
    Suporte: 1-3 jogadores, cartão de memória
    Outras plataformas: PC X360
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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