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PlayStation 3

Dead to Rights: Retribution

02/06/2010

OTAVIO MOULIN
Colaboração para o UOL
Se a indústria do videogame fosse Hollywood, certamente "Dead to Rights: Retribution" seria algum filme B de ação metido a cult. O game, que recria o sucesso do Playstation 2 e Xbox na nova geração, é uma produção barata e pouco polida, mas que tem lá seu charme e algumas boas sacadas.

Nunca é tarde para fazer o bem
O herói do jogo é o policial Jack Slate, um sujeito brutal que não dá trégua para bandido algum e se mete em uma conspiração no mais alto escalão da política de Grant City, em um estilo que lembra os filmes de ação dos anos 80, com vilões caricatos e muitas frases de efeito. O protagonista só pode confiar em seu parceiro Shadow, um cachorro tão violento quanto ele e que mais parece um lobo. Juntos os dois são responsáveis por um dos maiores massacres dos últimos meses no mundo virtual.

A ação em terceira pessoa se divide em três aspectos, os combates mano a mano, os tiroteios e trechos em que Shadow se torna totalmente controlável. Nos dois primeiros, Jack basicamente deve esmurrar bandidos, desarmá-los ou finalizá-los com a sutileza de um elefante. Espere muitos tiros na cabeça e sprays de sangue. Há um sistema de cobertura, a possibilidade de pegar alguns oponentes para fazer escudos humanos e usar uma câmera lenta no estilo "Max Payne", mas nenhum deles é especialmente eficiente ou marcante. Você vê uma, duas, três vezes e tais métodos perdem logo o brilho. Resta curtir os exageros do design, com exércitos gigantescos de capangas e a total falta de piedade do policial, que raramente poupa a vida de alguém na trama.

Entena parceria entre Jack e Shadow
Shadow pode ajudar quando Jack está sob os holofotes e, com um comando, o animal pode atacar inimigos ou ainda buscar armas e munição para seu dono. No entanto, o bicho fica mais interessante quando se torna o principal elemento da mecânica em algumas fases. A ação então se torna mais furtiva e o jogador deve levar o cão no maior silêncio atrás de oponentes distraídos. Discrição fica até este ponto, pois quando Shadow ataca, surgem os mesmos jorros de sangue e corpos destroçados dos combates estrelados por Slate.

Todas as características mecânicas funcionam como deveriam, mas assim como a apresentação, não oferecem grande polimento. Espere ver problemas de colisão, personagens se comportando de maneira bizarra em certas situações, algumas animações truncadas, texturas pobres e grandes cenários vazios e sem muita vida. Não é um jogo bonito ou requintado, que oferece apenas um mínimo para manter o jogador interessado.

CONSIDERAÇÕES

"Dead to Rights: Retribution" é um jogo de ação charmoso que coloca o jogador no controle de um policial brutal e seu fiel cão de ataque, em um estilo que lembra o cinema de ação dos anos 80, com personagens caricatos e muitas frases feitas. A produção, no entanto, não é das maiores e o resultado final se mostra apenas razoável, com gráficos medíocres e uma mecânica pouco refinada.

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    Dead to Rights: Retribution (Playstation 3)

    181 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Namco Bandai
    Lançamento: 13/04/2010
    Distribuidora: Namco Bandai
    Suporte: 1 jogador
    Outras plataformas: X360
    RegularAvaliação:
    Regular

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